Na última terça-feira (23), pela manhã, uma cápsula chamada SpaceX Dragon atracou na Estação Espacial Internacional (EEI) com uma impressora 3D de quase 2 toneladas e meia.
A impressora, resistente à gravidade, foi desenvolvida por uma pequena startup chamada Made In Space, fundada em 2010 e incubada na Singularity University. Desde 2011, a empresa vem trabalhando ativamente no desenvolvimento da sua impressora com a Nasa. A empresa também recebeu US$824,597 em doações da Small Business Innovation Research da NASA.
O objetivo desta impressora é demonstrar que a impressão 3D pode trabalhar a bordo da estação no espaço. Se assim for, a Nasa pretende usá-la experimentos. Como você pode imaginar, a impressão 3D apresenta alguns desafios especiais quando você tenta utilizar em gravidade zero.
“Há dois grandes problemas”, conta Brad Kohlenberg, engenheiro de desenvolvimento de negócios da empresa. “Primeiro é apenas fazer o trabalho. Segundo, tornar tudo isso seguro em um ambiente de circuito fechado.”
A questão da segurança é o simples fato de que, quando uma impressora 3D cria objetos a partir plásticos, emitem gases tóxicos para a atmosfera local. Este não é um problema na Terra, onde portas, janelas e sistemas de HVAC permitem que esses gases se difundam de forma segura. Na estação espacial, no entanto, o ambiente é rigorosamente controlado e isso se torna um problema real.
Para resolver esse problema, a empresa desenvolveu uma unidade de controle ambiental que filtra gases nocivos e nano partículas produzidas durante o processo de impressão. É tão eficiente, de fato, que o filtro por si só pode purificar um quarto na Terra.