Nos últimos cinco anos, o otimismo do Vale do Silício tem soprado sobre a indústria de tecnologia do Brasil. Visto como a próxima grande oportunidade por investidores de risco, a terra da sétima maior economia do mundo, tem sido alvode um ponto sensível para as grandes empresas de nomes que habitam Sand Hill Road, em Menlo Park, na Califórnia.
Enquanto alguns abriram fundos para investir especificamente no Brasil, empresas de investimento como a Sequoia Capital procuram analisar muito bem o retorno de apoiar startups do país, já que ela, por exemplo, fechou seu escritório em São Paulo depois de uma frustração pela falta de fluxo de negócios. A Printi, uma empresa brasileira de serviços de impressão on-line, acredita que pode mudar esta percepção.
Na segunda-feira (6), com dois anos de idade, startup anunciou que tinha vendido uma posição minoritária significativa para a impressora on-line global Vistaprint por US$ 25 milhões, marcando uma pequena, mas significativa saída a nível local para seus investidores dos EUA. A Vistaprint tem a opção de adquirir completamente a Printi nos próximos anos, durante os quais os co-fundadores Florian Hagenbuch e Mate Pencz continuarão a administrar a empresa.
“Nós gostaríamos de servir como um estudo de caso para mostrar que as coisas podem funcionar no Brasil”, disse Pencz. “As empresas norte-americanas estão todas interessadas aqui.”
É um mercado que pode parecer uma década atrás do resto do mundo no que diz respeito a algumas empresas de internet, de acordo com Pencz, que se mudou para o país com Hagenbuch para começar a Printi em 2012.