Assine
  • |BrandVoice
  • |Carreira
    • C-Suite
    • Leading the future
  • |Colunas
  • |Eventos
  • |Forbes Agro
    • Agroround
  • |Forbes Cast
  • |Forbes Collab
  • |Forbes Life
  • |Forbes Money
    • Forbes MKT
    • Bilionários
  • |Forbes Motors
  • |Forbes Mulher
    • Minha Jornada
    • Mulheres de sucesso
  • |Forbes Saúde
  • |Forb(ESG)
    • Schneider Electric Voice
  • |Forbes Store
  • |Forbes Tech
  • |Forbes WSB
  • |Geral
  • |Infomercial
  • |Listas
    • Agro100
      • Agro100 2023
      • Agro100 2022
    • Bilionários Brasileiros
      • 2023
      • 2022
      • 2021
    • Bilionários do mundo
      • BILIONÁRIOS DO MUNDO 2024
      • Bilionários do mundo 2023
      • Bilionários do mundo 2022
    • Forbes 50+
      • Forbes 50+ 2024
      • FORBES 50+ 2023
      • Forbes 50+ 2022
      • Forbes 50+ 2021
    • Heart Billions
    • Melhores CIOs do Brasil 2024
    • Mulheres de sucesso
    • Under 30
      • Under 30 2024
      • Under 30 2023
      • Under 30 2022
      • Under 30 2021
      • Under 30 2020
      • Under 30 2019
      • Under 30 2018
      • Under 30 2017
      • Under 30 2016
      • Under 30 2015
      • Under 30 2014
  • |Últimas notícias
  • |Under 30
    • Under 30 2024
    • Under 30 2023
    • Under 30 2022
    • Under 30 2021
    • Under 30 2020
    • Under 30 2019
    • Under 30 2018
    • Under 30 2017
    • Under 30 2016
    • Under 30 2015
    • Under 30 2014
  • |Anuncie na Forbes Brasil
  • |ASSINE
  • |Fale conosco
  • |Newsletter
  • |Sobre a Forbes
  • |Termos e condições
  • |Revista digital
    Seja um assinante

Início / Negócios / Por que as montadoras continuam a investir no Brasil

Por que as montadoras continuam a investir no Brasil

GM, Fiat e demais empresas continuam a apostar no país a despeito do mau momento econômico e rechaça nas vendas

Lucas Teixeira
30/11/2014 Atualizado há 10 anos

Acessibilidade

Elas são a coluna vertebral da economia brasileira. Embora muito se fale acerca do vigor de nosso agronegócio, de uma explosão na procura por mão de obra nos serviços e da boa-nova que foi o surgimento da China como uma megacompradora de minério de ferro, não há na história exemplo de nação que tenha conseguido desenvolver-se sem cultivar um sólido setor industrial. No Brasil, o exemplo disso são as montadoras de automóveis. O país tem muitas delas – tantas que, juntas, geram, 25% do PIB industrial do país. E várias outras vêm chegando.

FORBES Brasil entrevistou, com exclusividade, Cledorvino Belini, presidente da Fiat Chrysler para a América Latina e da Fiat brasileira, e Santiago Chamorro, presidente da GM do Brasil. A questão abordada, sob vários ângulos, foi: as empresas estão hoje investindo no país, apesar do momento delicado pelo qual passa a economia local? As respostas dadas foram contundentes – e surpreendentes, dado o tom sombrio que hoje domina, por exemplo, os cadernos de negócios dos jornais.

“Anunciamos recentemente que iremos investir R$ 6,5 bilhões até 2018 no Brasil. Esse montante será destinado basicamente ao desenvolvimento de novos produtos e tecnologias” – adianta Chamorro. “Vale ressaltar que a empresa, com mais esse aporte, irá investir por uma década mais de R$ 1 bi- lhão ao ano, em média, no país”. E quanto aos ítalo-americanos da Fiat Chrysler? Por eles, Belini responde: “Estamos em meio a nosso maior ciclo de investimentos no Brasil. Serão R$ 15 bilhões no período 2013-2016”. E no que serão empregados tantos recursos? “Prosseguimos erguendo uma nova fábrica em Goiana (PE), com capacidade para 250 mil veículos/ano. Fica pronta em 2015. Lá faremos o Renegade, um utilitário da linha Jeep. No horizonte de dois anos, a Fiat Chrysler planeja lançar no Brasil cinco novos modelos Fiat e dois novos modelos Jeep.” E Belini acrescenta: “Estamos também ampliando nossa fábrica mineira, em Betim, que já é a maior unidade de produção do grupo Fiat Chrysler em todo o mundo”.

Vale a pena deter-se um pouco mais nesse complexo de Betim, inaugurado há 38 anos. Poucos sabem, mas trata-se da segunda maior fábrica de automóveis do planeta (só perde, em capacidade de produção, para uma outra localizada na Rússia e que pertence a uma montadora local, a AvtoVAZ). E, apesar de tal porte, ela continua crescendo: a nova linha de pintura que nela está sendo instalada será oito vezes maior que a atual. Quando todas as ampliações que ali vêm sendo feitas, a capacidade produtiva da unidade vai crescer de 800 mil para 950 mil carros/ano. No complexo de Betim, a Fiat monta nada menos que 16 modelos de carros. Só para o trabalho de funilaria da unidade foram comprados, neste ano, 70 robôs (no total, há 287 dessas máquinas operando no setor).

O ranking das maiores montadoras do Brasil por vendas totais costuma conter algumas constantes – e também algumas variáveis. No primeiro campo figura a Fiat, que há um bom tempo detém sua liderança. Nos demais degraus do pódio, no entanto, persiste uma renhida disputa pelo segundo lugar entre a Volkswagen do Brasil e a General Motors local. Neste ano, os números mais recentes dão conta de que a companhia alemã está assegurando (por enquanto) o posto de vice-líder nacional do mercado, com 17,7% das vendas contra 17,4% da GM. A diferença entre ambas as fabricantes é mínima, portanto – mas os americanos, nessa disputa, guardam um trunfo, garante Chamorro.

“Nossa marca é líder no varejo. Isso nos deixa bastante orgulhosos, pois se tratam   de vendas feitas para o consumidor comum, muito mais atento em relação à qualidade do produto que o frotista, o qual geralmente arremata grandes volumes focado apenas em descontos”, diz ele. O executivo observa que um bom exemplo do portfólio da Chevrolet no país é o hatchback Onix, lançado em 2013. “O modelo oferece aquilo que o brasileiro procura: um carro acessível, com bom espaço interno, visual atraente, mecânica confiável e confortos modernos, como tecnologias de conectividade.” Há quase 90 anos atuando no Brasil, a GM, comenta-se no mercado, pretende usar parte dos aportes que fará por aqui na criação de uma família de novos carros compactos. Nesse pacote também estaria incluso o lançamento de um novo utilitário-esportivo para o mercado nacional. Apenas para tais iniciativas, acredita-se, estariam já reservados R$ 2,5 bilhões.

O Brasil é, no momento, o quinto maior mercado do mundo para o comércio de veículos. Também esta é uma posição oscilante – o país e a Alemanha alternam-se no quarto lugar de tal ranking. A grande demanda local por automóveis e os incentivos do governo para que eles sejam produzidos internamente vêm fazendo brotar, território afora, mais e mais fábricas de montadoras de todo o planeta. A última foi a unidade local da chinesa Chery em Jacareí, interior de São Paulo. A companhia (conhecida no Brasil por seu modelo popular, o QQ, hoje o carro mais barato do país – custa, mesmo sendo importado, apenas R$ 24 mil) investiu US$ 400 milhões para erguer sua fábrica nacional (a primeira da empresa fora da China). Mais US$ 130 milhões foram usados na construção de outra fábrica, também em Jacareí, que vai produzir os motores dos carros Chery. Na mesma toada outra montadora chinesa, a JAC Motors, está tirando do chão uma fábrica própria na Bahia. Já a montadora de caminhões e ônibus MAN Latin America pretende aportar, até 2016, R$ 1 bilhão em sua fábrica de Resende, no Rio de Janeiro. E há vários outros exemplos nesse sentido.

Salta aos olhos que, quando o assunto é indústria automobilística, cifras gigantescas surgem por todos os lados. Trata-se de uma atividade que exige capital intensivo. No Brasil, as montadoras têm investimentos programados que, somados, atingirão R$ 75,8 bilhões para o período 2012-2018. Essa gigantesca quantia demonstra de forma cabal que, com ou sem crise, há muitas pessoas – fisícas e jurídicas – que não cessam de investir no país. Mas o que as motiva a fazê-lo?

Chamorro é incisivo na resposta: “A General Motors acredita muito no Brasil. Sim, existem hoje grandes desafios para o governo, como o desenvolvimento da infraestrutura e a reforma tributária. Mas o potencial do país é muito grande, por vários fatores. Um deles é
o baixo índice de motorização por habitante. Enquanto nos Estados Unidos e na Europa há quase um carro para cada duas pessoas, no Brasil um veículo serve a seis pessoas. Até mesmo a Argentina apresenta uma relação do tipo bem superior a nossa: 3,7 habitantes por veículo”. E ele completa: “Para tentarmos reaquecer as vendas e impulsionar o mercado nacional, a indústria automobilística está trabalhando, junto com o governo, visando a criação de mecanismos que facilitem a recuperação de veículos pelo banco financiador em caso de inadimplência. Hoje esse processo é demorado e dispendioso, o que dificulta e encarece a tomada de crédito por parte do consumidor que quer ter seu automóvel”.

De sua parte, Belini traça uma análise da conjuntura local: “Estamos vivendo um surto de pessimismo em relação à economia brasileira, muito influenciado pelo acirramento da disputa político-eleitoral. Esse clima contamina a percepção da realidade, pois cada lado trata de chamar a atenção e amplificar os problemas e fraquezas do outro. O pessimismo acaba por ter força suficiente para moldar seu entorno”, pontua ele. Mas crava, na sequência: “Se focarmos no longo prazo, porém, o Brasil continua sendo um país com muitas oportunidades. Os ganhos sociais e a melhora na distribuição de renda verificados na última década resgataram 40 milhões de pessoas da pobreza, incorporando-as ao mercado de consumo. Isso fez com que a classe média passasse de 38% da população em 2003 para 54% em 2014, devendo chegar a 58% em 2023. O Brasil conta hoje com um mercado interno de 200 milhões de habitantes e baixa taxa de desemprego. Há uma enorme demanda potencial latente no país, para todos os setores de nossa economia”. Tudo indica que é precisamente essa visão que continua levando nossos empresários a continuar apostando fortemente no Brasil. É ela, portanto, o melhor fecho para esse debate. 

Siga o canal da Forbes no WhatsApp e receba as principais notícias de empreendedorismo, carreira, tecnologia, agro e lifestyle.

As mais lidas agora

  • Forbes Agro

    Enoturismo de Luxo Atrai Investimentos Milionários para a Argentina

  • berkshire hathaway
    Forbes Money

    Investidores da Berkshire Antecipam Nova Era com a Entrega do Bastão por Buffett

  • Forbes Tech

    Empresa de Coleta de Íris de Sam Altman Chega Aos EUA; Entenda Como Está a Situação no Brasil

  • Elis Rodrigues
    Carreira

    CFO da General Mills Conta Como Venceu Barreiras para Assumir o Protagonismo na Carreira

Últimas Notícias

  • Foto de um iPhone

    iPhone 18 Pro: Vazamento Revela Nova e Impressionante Tecnologia de Tela

  • segurança

    Como Bilionários Estão se Protegendo contra Crimes Violentos após Onda de Ressentimento contra Ricos

  • Nova Starbucks no Texas, construída em 3D

    Primeiro Starbucks Impresso em 3D Chega Ao Texas

  • Entre o CNPJ e a Família: a Rotina Invisível das Mães Que Empreendem em Todas as Frentes

  • Índia e Paquistão Concordam com Cessar-fogo Imediato

  • Novo Hotel e Restaurante da Versace É Inaugurado em Miami

Conteúdo publicitário

Membros Forbes Brasil
Faça seu login e leia a edição digital diretamente em seu dispositivo. Apenas para assinantes.
Seja um assinante→

Capa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista ForbesCapa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes
Capa da edição impressa da revista Forbes

Seja um assinante →
logo Forbes
   — @forbesbr
  — @forbesbr
  — @forbesbr
  — yt/forbesbr
  — forbes brasil
Forbes Br.
+ Sobre nós
+ Forbes Store
+ Revista digital
+ Anuncie
+ Contato
Links úteis
+ Política de Privacidade
+ Newsletter
logo Terra
Cotações por TradingView

© Forbes 2025. Todos os direitos reservados.