A palavra do momento é praticidade. Com o dia a dia corrido, as pessoas buscam realizar as tarefas cotidianas da forma mais simples possível. Imagina se, com um clique no celular, você pudesse contratar uma diarista para limpar sua casa com um preço já combinado? Com esta ideia, a Helpling, empresa on-line de serviços de limpeza, fundada em março de 2014 na Alemanha, lançou seu aplicativo para Android e iOS.
“Hoje em dia, as pessoas utilizam o celular para tudo”, conta Benedikt Franke , fundador da empresa. “Decidimos, então, investir neste mercado.”
Não existe muito mistério: ao abrir o app você seleciona a faixa de tempo que deseja que o serviço seja feito e automaticamente o preço se ajusta, com um período mínimo de 3h30 por R$ 73,25. Além disso, é possível acrescentar serviços como “limpar a geladeira”, “limpar o armário”, entre outros, que custam em média mais RS$ 10. Depois, você seleciona a periodicidade (uma vez, semanalmente ou a cada quinze dias). Preenchendo um cadastro, os funcionários autônomos são selecionados.
Não é preciso que o usuário esteja em casa. Mas como confiar? “Além de valorizarmos muito a relação boca a boca para indicação das profissionais, nós entramos em contato com os trabalhos anteriores já realizados por elas”, conta Eduardo Küpper, fundador da empresa no Brasil. “Depois, realizamos testes práticos de habilidades. A seleção é extremamente rigorosa”.
A Helpling já existe em sete países e chegou ao país em setembro. Segundo Franke, o Brasil é um país muito atrativo para o mercado. “Temos muita confiança no setor brasileiro. O mercado é enorme e, além disso, é informal. Encontramos, então, uma oportunidade de formalizar o serviço de faxina e ajudar quem precisa deste tipo de trabalho”.
O faturamento da empresa é simples: cada vez que algum usuário contrata um serviço pela Helpling, tanto pela plataforma on-line quanto pelo app, a empresa ganha uma comissão.
A enorme expansão em pouco tempo fez com que a empresa chamasse atenção. Recentemente, a Helpling recebeu um investimento de Series A de US$ 17 milhões. “O investimento contribui para a estratégia de ingressar em outras capitais além de São Paulo e Rio de Janeiro”, afirma Küpper.