Inaugurado em 20 de janeiro de 1977, o Aeroporto Internacional Tom Jobim, conhecido também como Aeroporto do Galeão, no Rio de Janeiro, marcou a história brasileira como um dos mais importantes projetos tecnológicos do país na década de 70. Os terminais 1 e 2 possuem área total de 280 mil m² – o equivalente a 28 Maracanãs, e a pista de pouso e decolagem de 7.180 metros é a mais extensa do Brasil. Além de ser o maior aeroporto internacional do país, o Galeão é também o segundo mais movimentado.
Em novembro de 2013, foi arrematado pela Rio Galeão – nova marca da Concessionária Aeroporto Rio de Janeiro – por surpreendentes R$ 19 bilhões. O processo de mudança de gestão teve início em agosto deste ano. Agora, encontra-se no terceiro estágio e, com o apoio da Infraero, já oferece serviços de atendimento bilíngue, novos balcões de informação e central telefônica, melhoria na limpeza e wi fi grátis, entre outros progressos.
Luiz Rocha, presidente da Rio Galeão, afirma que, apesar do cenário econômico atual exigir cautela para qualquer tipo de negócio, a concessionária criou um plano de investimento consistente tanto para atuação imediata, quanto a longo prazo. “Vamos investir
R$ 5 bilhões até o fim da concessão, sendo R$ 2 bilhões até 2016.” Vale lembrar que a cidade do Rio de Janeiro está se estruturando para sediar os Jogos Olímpicos em 2016, com pesados investimentos em infraestrutura. “A modernização do Aeroporto Internacional Tom Jobim está acompanhando essa transformação e não tenho dúvidas de que resgataremos a importância do aeroporto como uma das principais portas de entrada do país para turismo e negócios”, declara Rocha.
Com um cronograma de entregas até 2016, a Rio Galeão, que é formada por Odebrecht TransPort, Changi Airports International e Infraero, comprometeu-se, até o final do ano, a inaugurar novas lojas comerciais e de alimentação, substituir telhas e calhas para conter infiltrações e vazamentos nos dois terminais; melhorar os banheiros, revitalizar a pintura das paredes, operar uma nova brigada de combate a incêndio e criar novas posições de estacionamento de aeronaves. Parece muito, mas todas as entregas que estavam previstas até o momento foram realizadas.
“Apesar de não ser economista, sou otimista e acredito nas ações que deverão pautar a agenda de empresários e do governo na busca pela retomada do crescimento. Nós já começamos a fazer a nossa parte com o início das obras e com a implementação dos investimento em nova infraestrutura”, afirma Rocha. Com a chegada da Olimpíada, é necessário que o Galeão esteja preparado, pois há expectativa de grande crescimento do fluxo de turismo. A nova rota Cidade do México-Rio de Janeiro, da Aeroméxico, iniciada em junho, e os voos diretos da Air Canada, com a rota Toronto-Rio de Janeiro, a partir de dezembro, são exemplos desse potencial de desenvolvimento.
“Nossa principal motivação é que estamos contribuindo para a retomada do crescimento econômico e resgatando o orgulho dos cariocas pelo seu aeroporto internacional”, finaliza o presidente.