O Rio de Janeiro está com uma fama nada boa ao redor do mundo. A sede das Olimpíadas de 2016 teve suas águas testadas e os resultados não são animadores: diversas praias, como a do Flamengo, apresentam uma qualidade de água muito abaixo do esperado, segundo o Instituto Oswaldo Cruz. Elas estão contaminadas com diversas substâncias infecciosas.
Mais de 70% do esgoto não tratado de todo o Rio de Janeiro acaba caindo nas baías, e isso é um enorme volume tendo em mente que a população da região metropolitana margea 12 milhões de pessoas. A preocupação é que os turistas e atletas podem ser contaminados pela água e continuar espalhando por outras viagens que vierem a fazer.
O histórico de doenças espalhadas em eventos importantes não é novo. Em 2010, por exemplo, houve um surto de sarampo durante as Olimpíadas de Inverno no Canadá. Além deste, outros eventos esportivos foram o ponto inicial de outras doenças curiosas como o norovírus na Copa do Mundo de 2006 na Alemanha.
Outra doença comum que se observa principalmente em eventos na água é a leptospirose, associada ao contato com água contaminada. Em 2000, 304 atletas de 26 países diferentes participaram de uma competição na Malásia. O número de competidores diminuiu por conta de uma infecção bacteriana. Felizmente um centro de combate conseguiu encontrar um antibiótico rapidamente e alertou toda a população.
É preciso muita atenção as causas de contaminação já que grande parte das pessoas aprecia os eventos olímpicos.