Com apenas 12 anos, em 2013, Shubham Banerjee perguntou aos seus pais como as pessoas cegas conseguiam ler. Foi então que ele descobriu o braile, linguagem utilizada para que pessoas com deficiência possam entender a escrita.
Com o intuito de ajudar, Banerjee descobriu que o preço de uma impressora em braile é extremamente alto, pode passar de cerca de U$ 2.000. “Eu me perguntei por que eu não poderia produzir uma que custasse bem menos, sem passar dos US$ 500”, conta o jovem.
“Desde os dois anos, eu brinco com LEGO. Era meu passatempo preferido.” Foi, então, que o jovem decidiu criar a Braigo, impressora de braile feita somente com peças de Mindstorms EV3, uma das criações da LEGO. “A ideia de utilizar este tipo de material veio porque queria algo que as pessoas pudessem fazer em casa”.
Ele conta que para produzir sua própria impressora é simples: uma caixa de LEGO Mindstorms, baterias, papel e um computador para ativar o sistema é tudo que é preciso.
Depois de ganhar reconhecimento mundial, seu projeto foi financiado por seus pais e em seguida pela Intel. O estudante da oitava série está, de fato, caminhando: no final de agosto de 2014 ele abriu sua empresa, a Braigo Labs, e, no final de 2014, desenvolveu o “Braigo 2.0”, uma versão mais avançada para ser comercializada. Apesar de se considerar um jovem comum, nada diferente de outros de 13 anos, ele também bateu um recorde: é a pessoa mais nova a receber um investimento de capital de risco.