A luta entre Floyd Mayweather e Manny Pacquiao foi um sucesso em relação à renda, mas não ao boxe como esporte. Foi a pior “luta do século” que já aconteceu – a não ser para o norte-americano, que ganhou mais de US$ 400 milhões com o evento.
A arrecadação, entre US$ 300 e US$ 400 milhões, estimulou a imaginação dos espectadores. Tinham mais pessoas assistindo a luta ao vivo do que ao Super Bowl, em fevereiro. Mas o boxe em si não chegou perto de ser o que foi em eras passadas.
Mayweather preocupou-se muito mais em evitar golpes do adversário do que em realmente lutar e atingir Pacquiao. Em vez de dar socos e controlar a luta, ele não fez mais do que irritar o filipino.
O impacto da luta para o boxe pareceu ser irrelevante para o americano, que mostrou-se interessado em ser um homem da economia, preocupado em aumentar ainda mais sua fortuna. Conhecido pelo papel de ter um grande ego e de ser um “vilão”, ele não deixa nenhuma dessas características interferirem nas suas decisões de negócios.
Ele não entre em uma luta com o objetivo de derrubar o adversário ou de se provar uma atração melhor. Ele apenas bate o oponente e faz tudo para não ser atingido. Por causa de seu estilo chato de luta, é um mistério que Mayweather tenha batido o recorde de arrecadação no pay-per-view. A única explicação o estigma de “vilão invencível” que criou com sua técnica de luta. Uma única derrota poderia por tudo a perder.