As ações da Apple caíram mais de 8% depois de horas de negociação. A queda é um indicativo da importância do segmento de smartphones para a empresa.
A Apple quebrou seu próprio recorde no segundo trimestre deste ano, quando contabilizou US$ 49,6 bilhões em receitas e US$ 10,7 bilhões de lucro líquido. Entretanto, a previsão de receita de US$ 49 bilhões a US$ 51 bilhões para seu terceiro trimestre fiscal ficou um pouco aquém das expectativas dosanalistas, o que provocou vendas por parte dos acionistas.
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O iPhone é, de longe, a principal fonte de renda da Apple e, neste terceiro trimestre, a empresa vendeu mais smartphones a preços mais caros do que no ano passado. A movimentação de 47,5 milhões de unidades, 35% a mais do que em 2014, rendeu à empresa US$ 31,4 bilhões, um crescimento de 59%.
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Porém, as receitas não foram suficientes para atender às altas expectativas de Wall Street: 48 milhões de celulares. Dado o impacto massivo do iPhone nos resultados da Apple – responsável por 63,2% da receita trimestral – faz sentido assumir que as expectativas para a venda de smartphones sejam o fator principal nos lucros, previsões e receitas da empresa.
O relatório de ganhos da terça-feira (21) e a reação subsequente ilustra um dos maiores desafios dacompanhia, embora seja um desafio desejado pela maioria das empresas: ser tão grande e bem-sucedido que todos assumem que suas próprias previsões são modestas e que serão superadas.