A mineira Líder Aviação, maior empresa de aviação executiva da América Latina, aportou R$ 30 milhões na construção de um novo hangar para suas aeronaves no aeroporto internacional Tom Jobim, na capital fluminense, conhecido como Galeão. A estrutura, que será inaugurada em dezembro deste ano, terá 10.000 m². A companhia quer estar preparada para o movimento que é aguardado para 2016 no local, quando acontecerão no Rio de Janeiro os Jogos Olímpicos, ocasião na qual espera-se que o País receba cerca de 380.000 turistas. “Estamos empolgados com mais esse grande passo para a empresa, que tem a maior infraestrutura de atendimento aeroportuário do Brasil”, diz a diretora de Atendimento Aeroportuário da companhia, Cynthia Oliveira. Hoje a Líder conta com 23 bases operacionais, divididas entre 13 Estados e o Distrito Federal.
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A empresa surgiu em novembro de 1958 em Belo Horizonte com o nome de Líder Táxi Aéreo e uma frota de apenas três aeronaves. Hoje, possui mais de 90, além de 1.800 funcionários. “Como outros serviços, o setor de fretamento de aviões tem passado por redução de demanda. Mas trata-se de uma solução necessária e prática para muitas empresas, principalmente diante do imperativo de aumento da eficiência e da produtividade”, afirma a FORBES Brasil Junia Hermont, superintendente da empresa. “Nesse sentido, o fretamento e o compartilhamento de aeronaves surgem como alternativa a clientes que procuram formas de reduzir custos e otimizar o tempo dos seus executivos”.
A unidade de fretamento e gerenciamento de aeronaves é uma das cinco áreas de negócio em que a Líder Aviação atua. As outras são atendimento aeroportuário, manutenção, operação de helicópteros e venda de aeronaves. “Em vendas trabalhamos com um portfólio completo de aeronaves novas e seminovas, que incluem de modelos a pistão a turboélices e jatos”, explica Junia. “Entre os aparelhos que oferecemos estão desde os aviões Bonanza, Baron e outros da americana Beechcraft até o HondaJet, da Honda Aircraft Company, e as aeronaves da Bombardier: Learjet 75, Challenger 350 e 650, Global 5000, Global 6000 e Global 7000”.
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Desde que entrou no mercado de comercialização de aeronaves, há 45 anos, a companhia já vendeu mais de 870 unidades. Só nos últimos 8 anos foram mais de 260 aviões vendidos pela Líder Aviação. Junia vê tal atividade com otimismo, não obstante a crise econômica no País: “Continuamos com boas perspectivas no longo prazo. No segmento de jatos, por exemplo, o Brasil deverá crescer entre 2% e 3% ao ano nos próximos dez anos. Isso significa que mais de 200 aeronaves dessa categoria passarão a operar em nossos céus até 2025, uma média superior a 20 aviões por ano. Desses, cerca de 75% serão jatos leves e médios, enquanto os 25% restantes serão jatos de grande porte”, finaliza ela.