A décima geração do Civic continua seu lançamentos de 18 meses, com a apresentação recente do cupê no Advanced Design Studio da Honda no centro de Los Angeles. O cupê é o segundo lançamento da nova linha Civic, depois do sedã e antes do hatchback de cinco portas, além das versões de alta performance Si e Type R. O Civic cupê tem o que a Honda chama de proporções “wheels out”, com a quatro rodas empurradas para fora para os cantos da plataforma. Este novo design dá ao carro 7,3 cm a mais de distância entre os eixos e uma postura 4,8 cm mais larga, aumentando o espaço interior em 137,6 cm3 em relação à geração anterior do cupê. A posição dos bancos também foi melhorada – os bancos ficam mais baixos.
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Como o novo Civic sedã que foi lançado em outubro, o cupê oferece duas opções de motor, um DOHC i-VTEC 2.0 com 158 cavalos de potência e um DOHC direct-injected turbocharged 1.5 com 174 cavalos. Este é o primeiro motor turbo para um Civic, e adiciona 32 cavalos e 44,7 Nm de torque comparado ao motor 1.8aspirado naturalmente do modelo atual. Ao mesmo tempo em que estas últimas melhorias em tecnologia e design devem ajudar o Civic a ser uma referencia no segmento de carros compactos, o novo processo de montagem da Honda também é impressionante e avançado..
Em 2014, 97% de todos os veículos Honda e Acura vendidos nos Estados Unidos foram montados na América do Norte. A Honda tem fabricado carros neste continente há mais de 30 anos, durante os quais sempre manteve um comprometimento com o meio ambiente. Do desenvolvimento de seu motor de baixa emissão Compound Vortex Controlled Combustion (CVCC) em 1971 a modernas células de combustível e veículos elétricos, a lista de inovações ecológicas da Honda é longa e segue em expansão.
A última novidade da postura ecológica da Honda resultou em uma evolução na maneira em que os veículos são montados. Todo o processo da Honda, de pesquisa e desenvolvimento a vendas e operações, foi otimizado para reduzir impactos ambientais. A Honda chama isso de abordagem “Green Path” (“caminho verde”, em tradução livre). O “Green Path” consiste em criar diretrizes, como reduzir e eliminar substâncias prejudiciais ao meio ambiente. Isso também inclui manter o lixo da produção fora de aterros sanitários e utilizar fontes alternativas de energia. Um objetivo prioritário e voluntário desses esforços é reduzir suas emissões totais de gases de efeito estufa em 50% até 2050 (em comparação aos níveis de 2000).
Pesquisa e Desenvolvimento é o primeiro passo na construção de um carro, e os esforços ambientais da empresa começam lá. A Honda tem três objetivos primários nessa etapa: eliminar ou reduzir bastante a quantidade de substâncias prejudiciais em seus veículos; maximizar o nível de reciclagem dos carros; e eliminar o uso de materiais escassos como ródio, paládio e platina (três materiais tipicamente usados como catalizadores). A Honda fez muito progresso nessa área, com 90% de materiais recicláveis em seus veículos modernos.
A Honda também foca em eficiência energética e redução de desperdício na montagem dos veículos. Menos de 1% dos restos da produção da Honda acabam em aterros sanitários, graças a esforços massivos de reciclagem. Grandes lixeiras de reciclagem ficam estacionadas ao redor do local para coletar tudo, de papel a isopor e vários tipos de plástico.
A tecnologia de célula de combustível de hidrogênio utilizada nas empilhadeiras é outro exemplo dos esforços da Honda. Usar hidrogênio não apenas reduz a pegada de carbono do processo de produção, mas também torna o ar dentro do ambiente mais puro, pois água é o único elemento liberado pelas empilhadeiras.
A Honda também utiliza duas turbinas eólicas para ajudar a fornecer energia verde a uma de suas instalações. Estas turbinas geram 10.000 megawatts de eletricidade por ano, o que é o suficiente para 1.000 residências por um ano.
A pintura de veículos pode gerar muita poluição durante o processo de montagem. Os poluentes são compostos orgânicos voláteis liberados na atmosfera enquanto o processo de pintura ocorre. Na unidade de produção em Marysville, no estado norte-americano de Ohio, a Honda está investindo US$ 210 milhões em uma nova instalação de pintura para criar um processo de pintura altamente eficiente. Isto irá reduzir muito as emissões de poluentes.
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A logística de transportar centenas de milhares de veículos anualmente pode gerar muita poluição. Para conter isso, a Honda usa uma combinação de métodos de eficiência de combustível para transportar carros, como, por exemplo, promover o suo de caminhões movidos a gás natural por seus parceiros. A Honda agora entrega quase 80% de seus veículos via trem, pois entregas deste tipo são quatro vezes mais eficientes do que as por caminhões. De acordo com a Honda, a redução é de 60% a 80% das emissões de CO2 em comparação ao transporte via caminhão.
O “Green Path” da Honda se estende até as concessionárias. Muitas delas tomaram a iniciativa de conservação ao usar sistemas de iluminação e climatização mais eficientes. Isso inclui incorporar coleta de água da chuva e energia solar. Nos Estados Unidos, mais de 300 concessionárias participam do programa ˜Green Dealer˜, da Honda. Desde o início do programa em 2012, 11 concessionárias receberam prêmios por cortar seu uso de energia em pelo menos 50%.
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O compromisso da Honda em continuar seu papel como campeão para o meio ambiente é evidente no planejamento do ciclo de vida de seus produtos, do momento em que são desenhados, criados e entregados a montadoras ao ponto em que, eventualmente, são reciclados. Através de suas ações, a Honda se mostrou séria em relação a evoluir com os tempos. É importante lembrar que estes esforços para reduzir o impacto ambiental foram voluntários, o que torna seus veículos de alta performance muito mais fáceis de aproveitar sem sentir culpa.