A Toyota voltou a ser a maior montadora do mundo. Depois de ter perdido o cargo para a Volkswagen, no meio do ano passado, a japonesa retornou ao posto que tinha no início de 2015, com a produção de 150.000 veículos a mais do que a alemã nos últimos 12 meses.
A Toyota produziu globalmente 10,08 milhões de unidades, enquanto a Volkswagen entregou 9.930.600 unidades no mesmo período. A norte-americana GM permaneceu em terceira com 9,8 milhões de veículos.
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De acordo com a empresa automobilística OICA, Toyota assumiu o primeiro lugar em 2008, ao ultrapassar a GM. No ano seguinte, Martin Winterkorn assumiu como CEO da Volkswagen, então em terceiro lugar, e anunciou a estratégia de crescimento até 2018.
As posições se mantiveram em 2010, mas, em 2011, o terremoto no Japão abalou as estruturas da Toyota, que perdeu o lugar para a GM e só foi retomá-lo no ano seguinte, graças à sua bem-sucedida estratégia de venda.
Tudo parecia encaminhado para a Volkswagen que, em 2014, já havia assumido o segundo lugar. No entanto, seu famoso plano de expansão até 2018 foi por água abaixo quando, no segundo semestre do ano passado, estourou o escândalo de fraudar os testes de combustível para se adequarem às metas ambientais.
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Além do escândalo com a emissão de CO2, uma fonte revelou a FORBES que a montadora também vem fraudando os números na China, algo entre 60.000 e 100.000 por ano. “Eles mascaram as vendas no país como UBAR”, explicou a fonte de Wolfsburg. UBAR são veículos que não foram vendidos, mas foram entregues a lojas e clientes.
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Após os escândalos globais e uma série de prejuízos, Winterkorn teve de deixar o cargo de CEO no final do ano passado. Matthias Müller assumiu e vem, silenciosamente, esquecendo o plano de crescimento e metas.
A Toyota, por outro lado, vem crescendo de acordo com sue número de vendas e investindo progressivamente em tecnologia e inovação.