Na última segunda-feira (11), a fabricante de carros de luxo Rolls-Royce anunciou que suas vendas na China caíram 54% em 2015, em relação ao ano anterior. Esta queda contribuiu para um declínio no desempenho da empresa no mundo todo, ainda que, no ano passado, 3.785 carros Rolls-Royce tenham sido vendidos, o segundo maior número atingido pela marca, depois de 2014, quando 4.063 unidades foram emplacadas.
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As vendas nos Estados Unidos subiram por volta de 7% e, na Coréia, 73%. A América do Norte é a região que mais contribui para o faturamento da montadora, seguida pelo Oriente Médio, Europa e Ásia-Pacífica.
Mas a Rolls-Royce não foi a única marca atingida pela queda na China. A desaceleração do mercado do país asiático atingiu as vendas de muitas marcas de luxo, senão todas. A China é responsável por 8% das exportações da União Europeia.
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A BMW, que é proprietária da Rolls-Royce, diz que as vendas globais de suas marcas BMW, Mini e Rolls-Royce, no entanto, subiram 6,1% no ano passado, estabelecendo recorde pelo quinto ano consecutivo. Rolls-Royce, mesmo com a queda na China, permanece sendo a marca de carros de ‘super luxo’ (acima de US$ 290 mil) mais vendida do mundo. “Estou bastante confiante em um bom 2016”, expressou o CEO da marca, Torsten Mueller-Otvos.