Hamad bin Jassim bin Jaber Al Thani começou a ocupar altos cargos públicos cedo. Aos 33 anos, já era ministro das relações exteriores do Catar. Anos depois, em 2007, chegaria ao cargo de primeiro-ministro. Claro, seu tio ter sido um dos fundadores do Catar moderno, em 1972, sempre deu uma forcinha.
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Al Thani, então, sempre foi rodeado por poder e dinheiro. Mas agora sabe-se que ele atinge outra proporção: a dos cobiçados nove dígitos. Após o vazamento dos Panama Papers, no início do mês, descobriu-se que o ex-chefe de Estado é um bilionário, com uma fortuna estimada em US$ 1,2 bilhão. Seu nome aparece entre os 140 políticos com documentos registrados no escritório de advocacia Mossack Fonseca, uma das maiores criadoras de empresas offshore do mundo.
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Antes, havia sido estipulado que 29 bilionários da lista de FORBES tinham aparecido entre os documentos. A revista foi atrás de outros potenciais endinheirados. Aos 56 anos, estima-se que Al Thani, que ocupou o cargo de primeiro-ministro por seis anos, tenha aproximadamente US$ 700 milhões em ações do Deutsche Bank, o que corresponde a cerca de 3% do banco.
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Os documentos apontam que Al Thani tem ainda o equivalente a US$ 215 milhões da empresa de logística do Catar Gulf Warehousing. Ele junta-se a outros 71 bilionários do Oriente Médio que apareceram na lista de FORBES de 2016.