Não é de hoje que o Facebook “manipula” as informações que aparecem no feed de notícias dos usuários. Na semana passada, foi descoberto que os trending topics dos EUA estavam sendo manipulados de forma que as notícias de política de cunho conservador estavam mais relevantes na linha do tempo. Há dois anos, os usuários também ficaram chocados ao saberem que o Facebook estava estudando comportamentos humanos através da rede social.
A conclusão é que, para a empresa, os usuários são como “ratos” de laboratório e estão sendo monitorados. A ferramenta de expressar reações diversas, além do conhecido “curtir”, por exemplo, permite expressar o que se sente por meio de emoticons. Mark Zuckerberg disse que essa é uma forma de ter um feedback maior sobre os posts. Nesse caso, a ferramenta foi aprovada por todos.
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Alguns anos atrás, Tim Cook, CEO da Apple, afirmou que os usuários do Google não eram clientes, e sim o produto. E ele estava certo, pois o Google mede os dados e atividades dos seus usuários e vende para as empresas, através do Google AdWords e Google Display Network, e essa é principal fonte de renda da companhia. E assim como ele, o Facebook também utiliza a rede de pessoas como um produto. Pelas interações, é possível classificar os usuários pela sua localização, trabalho, eventos, acontecimentos da vida pessoal e preferência sexual, assim como outras informações.
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Para o marketing, isso é um sonho real. É possível classificar tipos de audiência e publicar anúncios para a parcela desejada. Após essa descoberta, os usuários questionam como o que foi postado na linha do tempo deles será usado pela empresa e como isso irá influenciar no conteúdo que será disponibilizado diariamente.
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No entanto, todas essas revelações não deveriam chocar muito as pessoas, pois, se o Facebook está oferecendo um serviço de graça, o dinheiro precisa vir de outro lugar. E, o único modo de não ser observado, é não fazer parte da rede social.