A China lidera o mercado asiático há trinta anos. As características das empresas do país são únicas: de estratégias de venda ao consumidor, as companhias sobrevivem em um cenário de competição intensa entre as concorrentes locais.
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Empresas ocidentais têm migrado para o país asiático em busca de mercado consumidor e mão de obra barata. Com a grande diferença de administração dos negócios, empresários aprendem a lidar com o jeito chinês de tocar a indústria.
Da competitividade intensa a clientes que aceitam qualquer negócio, veja na galeria de fotos as características que fazem do mercado chinês um dos mais fortes do mundo:
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Tem consumidores jovens e extremos
Em geral, os consumidores chineses se comportam de uma maneira bem particular em comparação ao mercado mundial. Eles amadurecem rápido, são bem diversos em seus gostos e aderem rapidamente a tendências.
A maior paixão deste grupo é a internet. Eles costumam carregar smartphones com telas gigantescas e fazer todo tipo de operação financeira por lá. Essa obsessão pela tecnologia fez com que a cidade de Chongqing construísse uma calçada que separa os pedestres que andam mexendo em seus celulares.
Os chineses têm também uma cultura de “errar e perdoar”. Isso quer dizer que grandes compras, principalmente de coisas não tão úteis, como capinhas de celular e chaveiros, são logo esquecidas.
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Mercado com diversos segmentos
A China, dado o tamanho de sua população, tem inúmeros nichos de mercado. Dentro de cada um deles, há segmentos menores, cada um com sua característica própria. Há, por exemplo, um mercado de luxo exclusivo que atende o 1% da população que detém três quintos da riqueza nacional.
Marcas de produtos refinados recebem consumidores extremos, que gastam milhões de dólares em óculos de sol, como na loja Carl Zeiss, em Pequim.
Ao mesmo tempo, o país tem a gigantesca base da pirâmide formada por cidadãos com menos dinheiro e que precisam de diferentes abordagens.
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Cultura de intensa competitividade
Com tantas empresas se mudando para a China em busca de maior rentabilidade nos negócios, o país asiático se tornou tão competitivo quanto o Vale do Silício. Companhias como Haier, de investimentos em inovação, e a tecnológica Lenovo se tornaram gigantes não por incentivo do governo ou sorte, mas por conta de coragem e inovação.
A Alibaba, por exemplo, maior companhia de e-commerce do mundo, começou sua expansão mundial com força. Já está competindo no mercado norte-americano e promete chegar em outros países até o final do ano.
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Eles têm coragem para copiar
As companhias chinesas não têm medo de copiar produtos de outras companhias. Seus gestores assumem que a cópia é um processo de aprendizado. Ainda que a estratégia seja corajosa e quase impensável para outros mercados mundiais, empresários podem aprender que empresas concorrentes inspiram produtos parecidos, porém melhores.
O mercado chinês gira. Os interesses mudam com as modas e as empresas precisam ficar atentas no que está sendo feito pelo vizinho para que não fiquem obsoletas em um curto período.
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Investem em líderes globais
O atual ambiente de negócios da China obriga suas companhias a investirem em lideranças mundiais, que entendem não só o mercado chinês como a conjuntura econômica global. Com diversos tipos de trajetória entre os líderes, como Huiman Yi, do banco estatal ICBC, as empresas do país asiático estão prontas para assumir a liderança absoluta do mercado internacional a qualquer momento.
Tem consumidores jovens e extremos
Em geral, os consumidores chineses se comportam de uma maneira bem particular em comparação ao mercado mundial. Eles amadurecem rápido, são bem diversos em seus gostos e aderem rapidamente a tendências.
A maior paixão deste grupo é a internet. Eles costumam carregar smartphones com telas gigantescas e fazer todo tipo de operação financeira por lá. Essa obsessão pela tecnologia fez com que a cidade de Chongqing construísse uma calçada que separa os pedestres que andam mexendo em seus celulares.
Os chineses têm também uma cultura de “errar e perdoar”. Isso quer dizer que grandes compras, principalmente de coisas não tão úteis, como capinhas de celular e chaveiros, são logo esquecidas.