Mark Johnson, chefe global de câmbio do HSBC, foi preso em Nova York na noite da última terça-feira (19), acusado de fraude. A ação é relacionada à uma negociação de US$ 3,5 bilhões investigada pela justiça norte-americana entre as companhias Cairn Energy, do Reino Unido, e a indiana Vendanta. A suspeita é de que o banco teria fraudado as taxas de câmbio durante as negociações.
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O banco britânico é acusado de “front running”, uma prática ilegal de se beneficiar de informações sigilosas para fazer movimentos econômicos de grandes proporções. No caso desta transação volumosa, a organização financeira teria comprado libras esterlinas antes de fazer a conversão para a empresa. Na época, o valor da negociação alterou a cotação da moeda e o banco teria lucrado cerca de US$ 3 milhões em cima daquilo que havia acabado de adquirir.
Johnson foi preso no Aeroporto John F. Kennedy, enquanto esperava para sair dos Estados Unidos. Ontem (20), ele prestou depoimento em um tribunal federal do país no qual alegou estar de mudança do Reino Unido com a família e que, por isso, havia saído de sua região natal.