O Manchester United, time controlado pela família Glazer, marcou um golaço na última temporada, apesar de ter terminado em quinto na Premier League (Campeonato Inglês) e não ter garantido classificação para a Champions League.
Tanto a receita de US$ 685 milhões do Manchester United como o lucro operacional (ganhos antes do rendimento, impostos, depreciação e amortização) de US$ 255 milhões no ano fiscal que terminou em junho deste ano foram recordes do time inglês.
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A razão principal: o lucro comercial deste ano fiscal foi de US$ 354 milhões, 36,3% a mais do que no ano anterior. Enquanto o lucro por patrocínios aumentou apenas 3,4%, para US$ 213 milhões, o segmento que inclui vendas no varejo e licenciamento de produtos gerou US$ 129 milhões, um crescimento de 208% desde o ano fiscal passado.
Grande parte dos lucros com o varejo se deu por causa de um contrato fechado com a Adidas em agosto de 2015, que incluiu um aumento do rendimento mínimo e da contribuição de vários negócios anteriormente administrados pela Nike.
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Em junho deste ano, o Barcelona reportou um lucro recorde (US$ 750 milhões) na temporada 2015-2016 Além de ser 12% maior do que no ano passado, foi também o maior lucro anual total na história do esporte.
A eliminação da Champions League custou caro para o Manchester, o que explica a queda do preço de suas ações em 2% no ano passado. Depois que o clube falhou em se classificar para a Champions League 2016-17, o time demitiu seu então treinador, Louis van Gaal, e o substituiu por José Mourinho, que tem um grande histórico de sucesso ao administrar várias grandes equipes, como Chelsea e Real Madrid.