A taxa anual para um país receber uma corrida de Fórmula 1 é de cerca de US$ 33 milhões, e é o governo quem paga essa conta. Esse é um custo extremamente alto, entretanto, os gastos valem a pena.
A corrida oferece aos países a maior vitrine de todas, por ser a série de esporte mais assistida do mundo anualmente. Os países fazem fila para conseguir um espaço no cobiçado calendário do evento, que tem 400 milhões de telespectadores. Há 21 corridas em 2016, e as equipes da F1 estão relutantes em correr mais devido ao aumento dos custos e do tempo que eles passam longe de suas famílias. Isso faz com que o evento seja ainda mais exclusivo, o que aumenta o prestígio dos países que recebem a categoria.
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Isso coloca esses países no mapa esportivo global, enquanto a exposição deles na televisão promove o turismo. Em contrapartida, o dinheiro gasto pelos espectadores gera uma receita fiscal para o governo que cobra taxas de hospedagem.
É difícil afirmar quantos turistas visitam um destino durante o ano porque eles ouviram falar sobre o lugar por causa da competição. Entretanto, os espectadores estão lá diretamente por causa das corridas. O Grande Prêmio do México, por exemplo, que ocorreu no dia 30 de outubro, na Cidade do México, é significativamente maior do que todos os outros.
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No ano passado, a F1 voltou a ser realizada no país depois de 23 anos. Apesar desse longo período, o evento continua com uma popularidade enorme. O Grande Prêmio mexicano obteve o maior público presente nos três dias de todas as corridas da Fórmula 1 em 2015, com 335.850 espectadores no Autódromo Hermanos Rodriguez.
Esse público gerou um impacto de US$ 169,1 milhões na economia do país em 2015. Segundo FORBES, o evento deste ano pode ter repetido o feito, pois 90% dos ingressos foram vendidos um mês antes da corrida e um dos maiores beneficiários são os donos de hotéis locais.