A economia dos Estados Unidos cresceu no terceiro trimestre mais rápido do que inicialmente imaginado, registrando o melhor desempenho em dois anos impulsionada pelos gastos fortes dos consumidores e pelo aumento nas exportações de soja.
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O Produto Interno Bruto (PIB) cresceu a uma taxa anual de 3,2%, e não 2,9% informado anteriormente, informou o Departamento de Comércio na sua segunda estimativa do PIB nesta terça-feira (26).
A taxa de crescimento foi a mais forte desde o terceiro trimestre de 2014, acelerando ante o ritmo anêmico de 1,4% do segundo trimestre.
O crescimento foi impulsionado por revisões para cima no investimento empresarial em construção de estruturas e moradias, o que destaca os fundamentos sólidos da economia que reforçam a visão de que o Federal Reserve, banco central dos EUA, elevará os juros no próximo mês.
Dados que vão de habitação a vendas no varejo e indústria sugerem que a economia manteve seu impulso no início do quarto trimestre, mesmo com as exportações parecendo vacilar diante do cenário de renovado fortalecimento do dólar e redução do impulso da soja.
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Economistas consultados pela Reuters esperavam que o crescimento do PIB no terceiro trimestre fosse revisado para 3%.
O Departamento de Comércio informou que os gastos dos consumidores, que representam mais de dois terços da atividade econômica dos EUA, aumentaram a uma taxa de 2,8% no terceiro trimestre e não os 2,1% informados no mês passado. Isso ainda representou uma desaceleração do forte ritmo do segundo trimestre de 4,3%.
Os gastos com estruturas não residenciais, que incluem poços de petróleo e gás, aumentaram a uma taxa de 10,1 por cento, ritmo mais rápido desde o primeiro trimestre de 2014. Anteriormente foi informado que os gastos não residenciais haviam aumentado 5,4%.
Os gastos das empresas com equipamentos, entretanto, caíram 4,8%, contra contração de 2,7% informada antes. Isso representa quatro trimestres seguidos de queda nos gastos com equipamentos.
A estimativa de crescimento das exportações foi pouco alterada, ficando em 10,1%, o ritmo mais rápido desde o quarto trimestre de 2013. O aumento das exportações refletiu em grande parte uma alta nas exportações de soja após safras fracas na Argentina e no Brasil.