Um dos produtos mais bem-sucedidos do Google é o Chrome. Em 2016, ele ganhou uma proporção ainda maior às custas do principal concorrente, o Internet Explorer, da Microsoft.
Neste ano, o IE e Edge, navegador implementado pela empresa de Bill Gates no Windows 10, perderam cerca de 331 milhões de usuários, de acordo com pesquisa feita pela Net Applications, um site de pesquisa de mercado.
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O Internet Explorer começou o ano com uma fatia de 44% do mercado de navegadores e terminou o mês de outubro com apenas 23%. O pequeno Edge começou com 3% e subiu levemente para 5%. Já o Google Chrome, tinha 35% em janeiro e, agora, é responsável por 55%.
Só no mês de outubro, estima-se que 40 milhões de pessoas pararam de usar navegadores da Microsoft.
Quando lançado, em 2015, o Edge conquistou cerca de 400 milhões de usuários de computadores que utilizam o Windows 10. No entanto, embora cresça, não conseguiu impedir que grande parte do público tenha partido para outros navegadores.
Saiu pela culatra?
Em 2001, o Departamento de Justiça norte-americano processou a Microsoft por incorporar o Internet Explorer ao Windows sob o argumento de que a empresa teria abusado de seu monopólio para afastar seus competidores de outras áreas de software. Esta foi uma das razões para Bill Gates deixar o cargo de CEO na época.
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Atualmente, a Microsoft ainda não perdeu a liderança no mundo dos computadores. A empresa ainda representa 91% dos desktops e vir com o Windows o tornava o navegador mais popular do mundo. No entanto, se a Microsoft continuar com este declínio em browsers, até o fim no ano as ações do IE ficarão na marca abaixo dos 25%.