Com 20% dos seus ganhos vindos de hambúrgueres e outros 70% dos drive-through, o McDonald’s tem a proposta de oferecer um serviço rápido e prático desde seu início, nos anos 1960.
Entretanto, o “melhor hambúrguer” tem concorrentes nos Estados Unidos como o Hopdoddy, Five Guys e o Shake Shack, que representam uma grande ameaça para o lanches do McDonald’s. A tradicional empresa de alimentos foi considerada uma rede que baixou a qualidade dos seus produtos, não atingindo consumidores que se importa de onde vem sua comida.
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O desafio para o McDonald’s, como para qualquer outra empresa, é identificar quando o desejo do consumidor muda e decidir como vão se adaptar à essas mudanças.
O modo como o McDonald’s mede seu sucesso, que historicamente foi de conveniência, mudou. Enquanto a meta de entregar pedidos em 90 segundos é um teste de velocidade, a qualidade do hambúrguer, e o seu valor, são prejudicados.
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Em um mundo em que as pessoas estão deixando de lado a cultura das comidas de péssima qualidade, em transição para uma alimentação mais saudável, a mensagem é clara: além de quererem ser valorizadas, as pessoas querem valorizar a comida também.
A maior geração populacional de hoje – os milênios – não se importa com a conveniência tanto quanto eles se importam com qualidade. Eles querem locais que sirvam à um propósito e querem se sentir bem com o que eles estão fazendo, e comer um McDonalds não atinge nenhuma dessas expectativas dos consumidores.
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A responsabilidade social das empresas e a consciência da nova geração em relação à saúde explica porque o número de pessoas que nasceram nesse milênio quase não frequentam o McDonald’s. Os clientes querem se sentir bem depois de comerem, e não apenas durante a refeição.
Entretanto, há algumas opções para o Mcdonald’s se adaptar à essa mudança de cenário. Algumas são:
Oferecer mais opções:
Uma das características dessa nova geração é que eles gostam de exercitar sua liberdade de escolha. O McDonald’s não adquiriu esse conceito e não aplica isso à sua indústria dos hambúrgueres. Os consumidores não possuem muitas opções neste fast-food, e não há a possibilidade de adicionar ingredientes, ou de inovar nos lanches.
Melhorar as equipes
O serviço oferecido ao consumidor não é exatamente bom nesse fast-food. Só porque esse tipo de indústria foca na quantidade, na velocidade e na conveniência, isso não significa que o serviço seja de qualidade. Obviamente, há uma relação direta entre quantidade e qualidade, mas tudo isso depende de um funcionário dedicado, que faça perguntas simples aos clientes, como algo que faça com que os consumidores se sintam mais confortáveis e acolhidos.