O Facebook Inc que enfrenta críticas por não ter evitado uma enxurrada de notícias falsas de serem compartilhadas na rede social antes da eleição norte-americana, está tomando uma série de medidas para eliminar boatos e outros tipos de mentiras de seus feeds, disse na última sexta-feira (18) o CEO da empresa, Mark Zuckerberg.
O Facebook insiste há tempos que é uma empresa de tecnologia e não de mídia, e por isso rejeita a ideia de ser responsável pelo conteúdo que seus usuários publicam e compartilham na plataforma. Pouco após a eleição, Zuckerberg afirmou que a noção de que informações mentirosas publicadas no Facebook ajudaram a eleger Donald Trump era uma “ideia maluca”.
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Ele então afirmou no dia 12 de novembro que mais de 99 por cento do que as pessoas veem no Facebook é autêntico, dizendo que há “apenas uma pequena porção” de informações mentirosas e boatos.
Mas na sexta-feira (18) ele postou uma nota em tom totalmente diferente. Zuckerberg afirmou que o Facebook está trabalhando no assunto há muito tempo, e disse que o problema é complexo tanto técnica como filosoficamente. “Embora a porcentagem de desinformação seja relativamente pequena, temos muito mais trabalho à frente no nosso planejamento”, afirmou.
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Ele listou uma série de medidas que já estão sendo implementadas na rede social, como maior automação para “detectar o que as pessoas sinalizam como falso antes mesmo que elas o façam”.
Ele também disse que o Facebook tornará mais fácil o relato de conteúdo falso, trabalhará com terceiros e jornalistas para checagem de fatos e explorará símbolos de alerta para conteúdos tidos como falsos. A empresa também tentará impedir que fornecedores de notícias falsas ganhem dinheiro por meio de seu sistema de publicidade, como foi previamente anunciado.
(Reportagem de David Bailey em Minneapolis)