A Boeing informou ontem (12) que vai reduzir a produção de seu jato duplo 777 a cinco por mês até agosto de 2017, uma redução de 40% da taxa atual de 8,3 por mês.
A redução de um dos aviões mais rentáveis da Boeing acontece quando a empresa está gastando para produzir o sucessor do 777, conhecido como o 787-10, e acelerando a produção de uma versão atualizada de seu 737.
Ainda assim, a Boeing disse que está elevando seu dividendo de 30% e autorizando mais recompras de ações, cumprindo as promessas de manter o retorno do caixa aos acionistas.
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O corte de produção afetará o emprego e terá um “impacto modesto” nos resultados da Boeing em 2016, mas não alterará sua previsão financeira de 2016, disse a empresa. A empresa ainda não divulgou uma previsão para 2017.
A maior fabricante de aeronaves do mundo já planejava reduzir a produção do 777 para sete por mês em janeiro, em resposta à desaceleração das vendas globais de grandes jatos.
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O presidente-executivo da empresa, Dennis Muilenburg, disse em outubro que a empresa pode reduzir ainda mais a produção, mas para não menos de cinco aviões por mês. Os analistas entenderam que esse corte estava chegando.
(Reportagem de Alwyn Scott)