Quando a Stefanini It Solutions foi criada, em 1987, a instalação consistia em apenas um dormitório da casa de seu fundador, Marco Stefanini, então com 26 anos. Hoje, às vésperas de completar 30 anos, a companhia especializada em treinamento na área de tecnologia da informação é mundialmente reconhecida, apesar de manter uma estrutura de governança tradicional e familiar.
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A companhia arriscou na internacionalização em 1996. A Argentina foi o primeiro alvo, e é hoje o mercado-chave na América Latina para a Stefanini, que depois expandiu seus negócios para o Chile, México, Estados Unidos, Peru, Colômbia e outros 28 países.
Desde o início dos anos 2000, a empresa investe na aquisição de companhias capazes de complementar os serviços já oferecidos. Em 2015, a Stefanini inaugurou a primeira filial em Ontário, no Canadá. A região, formada pelas cidades de Toronto e Ottawa, é o segundo maior polo de TI da América do Norte. Atualmente, Ontário tem um PIB de cerca de 560 bilhões de dólares, e é referência em pesquisa e desenvolvimento para tecnologia da informação e da comunicação. “Até então, projetos da região de Ontário eram absorvidos pela nossa equipe de Detroit, nos Estados Unidos. Com a inauguração da unidade em Ontário, estamos confiantes na geração de grandes negócios, que podem, inclusive, nos levar a fazer aquisições naquele país”, diz o vice-presidente do Grupo Stefanini, Ailtom Nascimento.
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No Brasil, o setor de tecnologia da informação tem superado até mesmo as expectativas mundiais. Um estudo da Associação Brasileira das Empresas de Software (Abes) em parceria com a consultoria IDC Brasil mostra que os investimentos em hardware, software e serviços no Brasil tiveram um crescimento de 9,2% em 2015 sobre o ano anterior, ao passo que o indicador mundial foi de 5,6% em média. Para 2016, a expectativa é de um crescimento de 3% no Brasil, ante média global de 2,4%.
“Hoje quase 100% do público tem acesso a informação. Era inimaginável ser tão simples, fácil e prático”, diz Ailtom Nascimento. “Nossos próximos passos para um mundo globalizado e cheio de soluções inovadoras serão apostar em startups e, certamente, revolucionar a educação.”