Nos último anos, o YouTube pagou cerca de US$ 1 bilhão para a indústria musical só em propagandas. A informação, divulgada no blog do diretor de desenvolvimento de negócios da rede de vídeos, Robert Kyncl, surge em meio a um movimento de defesa do modelo de negócios pela rede de vídeos.
No começo do ano, a empresa de pesquisas Statista estimou que cerca de 63% dos norte-americanos ouviram música por meio da plataforma em algum momento. Como parâmetro, o Spotify, que faz apenas streaming de vídeos, pagou US$ 1,74 bilhão para a indústria em 2015.
A receita digital da indústria musical nos Estados Unidos, que inclui downloads e streaming alcançou US$ 2,66 bilhões, isto é, 77,5% do total dos ganho total da indústria no primeiro semestre. Destes, US$ 195,4 milhões vieram de propagandas e anúncios publicitários, um aumento de 23,6% em relação ao ano passado.
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“Com 800 milhões de usuários de música ao redor do mundo, o YouTube gera renda de apenas US$ 1,00 por usuário por ano. Isto não é nada se comparado a outros serviços”, respondeu a Federação Internacional da Indústria Fonográfica, via comunicado. Grandes gravadoras, como Universal, Warner e Sony, não comentaram.
Estima-se que o gasto digital global com propagandas alcançará US$ 69,2 bilhões, de acordo com a consultoria Zenith. Atualmente Facebook, Google e YouTube representam, juntos, 54% deste mercado. Além disso, até 2019, espera-se que vídeos on-line faturem US$ 35,4 bilhões em publicidade.