Na última terça-feira (20), o Airbnb – plataforma que conecta viajantes a opções de hospedagens oferecidas por pessoas com espaço disponível em suas próprias casas – lançou seu relatório de impacto econômico no Brasil, relativo a 2016, com dados oficiais divulgados periodicamente em todo o mundo.
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O impacto econômico da plataforma Airbnb no Brasil, reflexo da renda direta que foi para o bolso dos anfitriões e dos gastos dos hóspedes, foi de R$ 2 bilhões no ano passado. No período, o ganho médio de um anfitrião típico foi de R$ 6.070 – sendo que 20% do total de 89.700 anfitriões brasileiros declararam ter utilizado essa renda extra para manter sua propriedade, de forma a evitar o despejo ou a perda do imóvel.
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Somente no Brasil, foram anunciadas 123 mil vagas em acomodações e registrados mais de 1 milhão de hóspedes, sendo que cada um deles ficou, em média, 4,8 dias no local reservado. Um dado interessante é que boa parte destas acomodações são espalhadas por cidades e bairros que fogem do roteiro turístico tradicional. Outro ponto surpreendente é a diferença dos números nas duas maiores cidades do Brasil: no Rio de Janeiro, foram 30,7 mil anfitriões com ganho anual de R$ 8.290, enquanto em São Paulo o número foi maior – 9 mil pessoas – com rendimento menor, de R$ 5.080.