Foi lançada, nesta sexta-feira (23), na sede da Microsoft, em São Paulo, a plataforma MOBQI, que reúne informações sobre transporte público, táxis, transporte individual privado de passageiros (Uber e mototaxi) – desde que regulamentado pela Prefeitura Municipal -, estabelecimentos comerciais e segurança pública. Além disso, também há um mapeamento de 70% dos postos de combustíveis do Brasil.
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“É possível saber o horário que o próximo ônibus vai passar no ponto em que o passageiro está”, afirma o criador da plataforma, Ernani Machado, proprietário da JMM Tech, desenvolvedora de software do Vale do Jequitinhonha (MG). A MOBQI reúne serviços para o usuário comum e informações para empresas e poder público, permitindo que as concessionárias de ônibus e proprietários de táxis façam o controle financeiro e de manutenção da frota.
Inclusão é o mote que levou o empresário a desenvolver o produto, pois seu objetivo é ser útil para os municípios grandes, como São Paulo, e os pequenos, como Paraty (RJ)Em relação ao transporte coletivo e ao táxi, o serviço é possível desde que a Prefeitura ou a empresa de monitoramento de trânsito participem como aliadas. “Oferecemos ao poder público o serviço desde que ele libere os dados para que os cidadãos também usufruam”, afirmou Machado. Inclusão é o mote que levou o empresário a desenvolver o produto, pois seu objetivo é ser útil para os municípios grandes, como São Paulo, e os pequenos, como Paraty (RJ).
Caso o usuário autorize, a plataforma pode ser utilizada como um aplicativo de relacionamento. “A ideia é que o usuário possa conversar com pessoas que conheceu no transporte público. A funcionalidade somente cobrirá um raio de 100 metros”, explica, ao dizer que a intenção não é competir com Tinder e Happn.
A plataforma também pode ser uma aliada da segurança pública (polícia) e dos serviços de emergência (ambulâncias e bombeiros), permitindo os usuários acionarem qualquer um deles no caso de necessidade. Os profissionais destes serviços também podem utilizá-la para aumentar a eficiência. No caso da polícia, é possível mapear locais de acordo com os tipos de ocorrência.
“Desenvolvemos o MOBQI para ser um facilitador para as pessoas se locomoverem pela cidade, respeitando a legislação existente, e não criando algo novo a partir do confronto”, disse Machado ao explicar que a plataforma pretende desenvolver soluções para o que existe, um modelo de negócio diferente do Uber, que acabou revolucionando algo já implementado.
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O empresário teve a ideia depois de algumas viagens ao exterior em que enfrentou dificuldade para encontrar informações sobre os serviços de mobilidade urbana disponíveis e os estabelecimentos comerciais, como restaurantes e lojas. A receita virá de empresas de ônibus (cobrança por veículo) e de taxistas, que vão terão de pagar uma mensalidade de R$ 20. Para o usuário comum, o serviço é gratuito.
O MOBQI tem a parceria da Microsoft, que fornece a arquitetura de sistemas, armazenamento de dados, desenvolvimento de novos negócios e marketing. A plataforma está disponível na web e para os sistemas iOS e Android.