Carrie Valencia é dona da K Chula, um salão em Ukrainian Village, Chicago. A mãe solteira também é proprietária de um flat de dois andares em Logan Square, um bairro sofisticado da cidade que não possui hotéis. “Eu moro em um apartamento com meus filhos e alugo o outro. Também coloco à disposição os quartos das crianças durante o verão, quando elas estão fora da cidade”, conta Carrie.
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Quando a economia entrou em declínio, seu salão não rendia praticamente nada. Ela se voltou, então, para o compartilhamento da casa para sustentar seus filhos e pagar a hipoteca. Antes de fazer parte do Airbnb, serviço online que permite que as pessoas anunciem e reservem acomodações, Carrie hospedava estudantes estrangeiros.
Carrie credita à prestação de serviços de hospedagem o dinheiro ganho para reformar a casa, levar os filhos para viajar e oferecer um estilo de vida melhor para a família. Além disso, conseguiu melhorar seu negócio ao investir no salão – o que resultou em um aumento no número de clientes.
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Na opinião da empreendedora, é preciso se esforçar de todas as maneiras possíveis para acompanhar as demandas de ter seu próprio negócio – no caso dela, trabalhar em tempo integral, além de administrar o aluguel de uma casa durante o ano inteiro. “Tudo isso sem considerar o fato de eu ser uma mãe solteira de três filhos. Às vezes, eu sinto como se nada ficasse totalmente bom ou como se eu não tivesse uma vida própria… Imagino que sejam sacrifícios que fazemos por nossos filhos”, diz.
Carrie diz que as mulheres que mergulham em um trabalho secundário devem sempre se lembrar de que, apesar de parecer algo que está consumindo tempo, estão trabalhando por seus objetivos finais, seja sustentar suas famílias, conquistar uma qualidade de vida mais elevada ou perseguir um sonho. “Se mantenha positiva e continue seguindo adiante”, aconselha.