O lucro líquido da TIM Participações triplicou no segundo trimestre em relação ao mesmo período do ano anterior, amparado por uma queda nos custos de operação e nas despesas financeiras e por ganhos proporcionados pelo segmento de dados móveis.
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Assim, a companhia registrou lucro líquido de R$ 219 milhões no segundo trimestre, ante 74 milhões no mesmo período do ano passado, informou a operadora nesta terça-feira (25).
A receita líquida total cresceu 3,2% de abril ao fim de junho no comparativo anual, para R$ 3,94 bilhões.
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), normalizada após vendas de torres de celulares e outros itens, cresceu 15,5%, para R$ 1,39 bilhão.
O crescimento foi atribuído pela operadora a uma melhor receita de serviços, que cresceu 5%, totalizando R$ 3,75 bilhões, e a uma contenção nos custos operacionais –que caíram 1% no período, para R$ 2,55 bilhões, principalmente em suas redes e com mercadorias vendidas.
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Mais cedo, o conselho de administração da empresa aprovou um plano de reorganização societária de suas controladas TIM Celular e Intelig, visando “sinergias operacionais e financeiras.”
Foi salientada a contribuição dos serviços de dados para celulares, cujas receitas agora representam 60% do total no segmento móvel. Os serviços de valor agregado, no qual se enquadra a oferta de dados, cresceram 40,9% nos três meses encerrados em junho sobre um ano antes.
“A receita de SVA (serviços de valor agregado) deve crescer ainda mais a sua relevância nos próximos trimestres, conforme os pacotes combinados (voz + dados) aumentarem sua penetração sobre a base de clientes e o conteúdo for cada vez mais incorporado a essas ofertas”, disse a empresa no balanço.
A TIM informou que sua rede de internet móvel de alta velocidade cobria 1.850 municípios ao fim do período, com o tráfego gerado por aparelhos 4G totalizando 71% do total, ante 48% no segundo trimestre de 2016.
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A empresa quer agora aumentar a capacidade e a eficiência de suas redes, inclusive com a implementação da tecnologia de voz sobre 4G “VoLTE”, anunciada na segunda-feira (24), a qual deve conferir maior qualidade nas chamadas do que a rede 3G e tentar ajudar a retomar o uso do recurso, o qual tem caído frente a uma “migração” para dados móveis.
Um indicador de rentabilidade, a receita média mensal por usuário (Arpu) fechou o trimestre em R$ 19,4, avanço de 12,6% na comparação anual, chegando ao maior patamar desde o fim de 2013, segundo a empresa.