A Telefônica Brasil teve lucro líquido de R$ 873 milhões no segundo trimestre deste ano, alta de cerca de 25% na comparação anual, beneficiada pela melhora do resultado financeiro e da geração de caixa, bem como pela redução de custos operacionais e outras despesas.
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Em termos recorrentes, o lucro líquido da operadora que atua sob a marca Vivo subiu cerca de 14% no segundo trimestre sobre um ano antes.
As ações da Telefônica Brasil acumulam alta de quase 26% em 2017. Às 10:19, os papéis exibiam desvalorização de 0,13%, enquanto o Ibovespa tinha oscilação negativa de 0,02%.
A empresa ainda apurou aumento de 7% no lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente ante o segundo trimestre do ano passado, para R$ 3,528 bilhões, com expansão na receita do segmento móvel e medidas de eficiência em custos.
A receita operacional líquida da Telefônica Brasil subiu 1,8% na mesma base, para R$ 10,697 bilhões, com elevação de 1,8% na participação de mercado, que atingiu 30,7% ao fim de junho.
Somente no segmento móvel, houve alta de 3,8% na receita, para R$ 6,534 bilhões. Já a receita líquida de ligações de telefonia fixa entre abril e junho encolheu 1,3% ano a ano, para R$ 4,163 bilhões.
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Ao mesmo tempo, os custos operacionais da companhia recuaram 1,9% no segundo trimestre, para R$ 7,169 bilhões, enquanto as despesas gerais e administrativas diminuíram 6,6%, para R$ 364,5 milhões.
Outra linha do balanço que exibiu melhora foi o resultado financeiro, com queda de 13,7% na despesa financeira do segundo trimestre, para R$ 264,3 milhões, em decorrência do menor endividamento líquido e da queda dos juros no período.
A Telefônica Brasil reduziu a dívida líquida a R$ 2,886 bilhões ao fim de junho, de R$ 4,549 bilhões em março deste ano. Com isso, a alavancagem medida pela relação dívida líquida sobre Ebitda atingiu 0,21 vez, ante 0,33 no primeiro trimestre e 0,21 em junho do ano passado.
Os investimentos da operadora no segundo trimestre cresceram 2,7% na comparação anual, para R$ 1,818 bilhão, o equivalente a 17% da receita operacional líquida do período.
No acumulado do primeiro semestre, foram desembolsados R$ 3,146 bilhões, sendo a maior parte em ampliação da capacidade de rede e cobertura 4G.