A aquisição pelo Bradesco do HSBC Brasil deve gerar R$ 3,5 bilhões em redução de custos e sinergias antes de impostos, disse nesta quinta-feira (24) o diretor vice-presidente e diretor de Relações com Investidores do banco, Alexandre Glüher.
LEIA MAIS: Bradesco anuncia seu espaço de coworking
A integração sistêmica das operações foi concluída com sucesso e a captura de sinergias deve ser concluída no fim de 2018, disse o executivo.
Em evento com analistas e investidores em São Paulo, Glüher também disse que a melhora do cenário macroeconômico já se reflete nas operações do Bradesco, que espera que sua carteira de crédito volte a crescer em breve.
No mesmo evento, o economista-chefe da instituição, Fernando Honorato Barbosa, disse que diversos indicadores sustentam a perspectiva de que economia pode sair de recessão dos últimos três anos.
O Bradesco prevê crescimento de 2% para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro no ano que vem. “Estamos na ponta neutra [das estimativas do mercado], com viés para cima, mas tudo vai depender do ambiente político”, comentou o economista-chefe.
VEJA TAMBÉM: Bradesco eleva lucro ajustado no 2º tri e soma R$ 4,7 bilhões
O banco ainda projeta a inflação em alta de 4% em 2018, e a Selic em 7,5% ao fim deste ano. “Ouso dizer que talvez tenhamos o período mais prolongado de juros baixos na história”, disse Barbosa. “O que vai dizer em 24 a 36 meses se o Brasil terá perpetuação desse ciclo positivo é se seremos capazes ou não de equacionar a dívida e manter essa trajetória”, acrescentou.