A Gol Linhas Aéreas Inteligentes teve lucro operacional de recorrente (Ebit) de R$ 37 milhões no segundo trimestre, revertendo resultado negativo registrado no mesmo período do ano passado, apoiada na conclusão de processo de reestruturação que ampliou a utilização de suas aeronaves em cerca de 1 hora no período.
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O resultado foi o primeiro positivo da empresa para o segundo trimestre em sete anos em bases recorrentes, informou a companhia no balanço. A margem Ebit foi de 2% ante 8% negativos no segundo trimestre de 2016.
O lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) recorrente foi de R$ 156 milhões ante R$ 40 milhões negativos no segundo trimestre de 2016. A margem foi de 7% ante 3% negativos um ano antes.
Sem efeito caixa, a Gol teve prejuízo líquido de R$ 475 milhões no segundo trimestre diante de efeitos cambiais negativos de R$ 226 milhões. Um ano antes, o câmbio havia produzido efeito positivo extraordinário de R$ 779 milhões no resultado da companhia.
A Gol completou no segundo trimestre a devolução de aviões iniciada em maio do ano passado com um plano que concentrou as operações da companhia em rotas mais rentáveis. A redução ajudou a elevar o valor médio pago por passageiro por quilômetro voado, indicador conhecido como yield, em 4,8%.
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O custo excluindo combustível medido pelo indicador Cask recorrente teve redução de 2 % no período, impulsionada por menores despesas com arrendamento de aeronaves, devido à reestruturação da frota, e ao menor custo com a prestação de serviços, informou a Gol.
A empresa informou que seus aviões voaram uma média de 11,3 horas por dia no segundo trimestre, ante 10,7 horas no mesmo período de 2016.
Já a dívida líquida terminou junho em R$ 4,9 bilhões, equivalente a 4,2 vezes o Ebitda, próximo da meta da empresa para o ano de 4 vezes.