As ações da BlackBerry vêm perdendo terreno após mais de dois anos de alta, com a competição crescente aumentando dúvidas sobre a reviravolta da fabricante de softwares de negócios.
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Na última sexta-feira (18), os papéis da BlackBerry fecharam em US$ 8,68 na bolsa norte-americana Nasdaq e perderam um quarto do valor desde que alcançaram uma máxima de US$ 11,74 em 1 de junho.
As ações haviam se recuperado de um mínimo de US$ 6,65 no início de março, com expectativas para o sistema operacional QNX da empresa para veículos autônomos, mas os investidores começaram a reavaliar os esforços de anos da empresa para ir além dos celulares, que tornaram a BlackBerry conhecida.
A receita, que chegou a cerca de US$ 20 bilhões quando a empresa dominava o mercado de celulares, caiu fortemente. Os analistas esperam uma queda para menos de US$ 1 bilhão este ano pela primeira vez desde 2004, e novo declínio no próximo ano fiscal.
Em junho, a BlackBerry informou ganhos trimestrais abaixo do esperado por analistas devido a uma queda inesperada nas vendas, elevando a pressão para que a empresa atinja a meta de aumentar a receita de softwares e serviços de 10% a 15% este ano.
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A companhia não quis comentar o preço das ações, mas o gerente do QNX, Grat Courville, disse que espera assinar acordos com ao menos três importantes empresas.
No ano passado, a BlackBerry anunciou um acordo com a Ford para expandir o uso do QNX, que é usado principalmente em sistemas de informações e entretenimento de carros.