Nestlé, Unilever, Tyson Foods e outras grandes companhias de alimentos se juntaram a um projeto da IBM para explorar como a tecnologia blockchain pode ajudar a rastrear as cadeias de fornecimento de alimentos e melhorar a segurança, disseram as empresas em nesta terça-feira (22).
VEJA MAIS: 16 marcas de comida e bebida mais valiosas do mundo
O blockchain, que surgiu pela primeiramente como o sistema que suporta a criptomoeda bitcoin, é um registro compartilhado de dados mantidos por uma rede de computadores, em vez de um terceiro confiável.
Um total de 10 empresas disseram que vão compartilhar dados e executar ensaios com a IBM, incluindo Kroger, Dole Food , McCormick, Golden State Foods, Driscoll’s e a McLane, da Berkshire Hathaway.
O Walmart também participa e trabalhou com a IBM desde outubro para rastrear o movimento de produtos alimentares.
LEIA TAMBÉM: Unilever rejeita oferta de US$ 143 bilhões da Kraft
Como a blockchain pode rastrear rapidamente centenas de partes envolvidas na produção e distribuição de alimentos em massa, espera-se que ela facilite a identificação de fontes de potenciais contaminações durante períodos de preocupação com a segurança alimentar.
Os céticos advertem que a tecnologia ainda é incipiente e pode demorar anos antes que as empresas colherem benefícios. Os varejistas também são ferozmente competitivos e têm um histórico de colaboração fraco, como no caso do desaparecimento do aplicativo de pagamento móvel CurrentC, outro empreendimento altamente antecipado da indústria.
A IBM também disse que estava lançando uma plataforma blockchain que poderá facilitar o desenvolvimento de aplicativos por grandes empresas usando a tecnologia.