Entre uma aula de hotelaria e outra de administração, Marcelo Checon passava seu tempo no trabalho – embora para o jovem, de apenas 19 anos, aquilo parecesse mais um hobby, já que trocaria qualquer coisa pela adrenalina de ver sair do papel a montagem de grandes shows, como, por exemplo, dos Rolling Stones.
Marcelo atuava como assistente de produção em uma empresa de cenografia. Depois de dois anos equilibrando os estudos e o trabalho, largou a faculdade para se dedicar integralmente à carreira. Duas décadas depois, Marcelo é proprietário da MChecon, uma das maiores empresas do ramo no país.
Por oito anos, o empreendedor trabalhou em produtoras e empresas do segmento até decidir, finalmente, encarar seu próprio negócio. “Senti que os clientes procuravam por mim e não pela empresa onde eu trabalhava”, conta. Vendeu uma moto e usou o dinheiro para bancar o aluguel e contratar seis funcionários, valor suficiente para os 30 dias iniciais da MChecon.
O primeiro ano foi dominado por projetos de estandes – os grandes eventos só apareceriam no ano seguinte. Hoje, a média de entregas é de 20 por mês. “Naquela época, eu fazia de tudo, de cuidar do financeiro a dirigir caminhão, e foi isso que me deu a bagagem e o conhecimento que tenho hoje”, lembra.
Toda essa expertise fez Marcelo enxergar o futuro com clareza e apostar na diversificação das áreas de atuação da empresa. Hoje, a MChecon conta com núcleos segmentados em Retail, PDV, Stand, Cenografia e o recém-lançado Arquitetura de Negócios, responsável por viabilizar grandes projetos de forma inteligente e assertiva. “Criei esse núcleo porque percebi que muitos dos projetos que desenhávamos acabavam não saindo do papel por causa dos custos. Agora usamos marcas parceiras, que nos apoiam para que as propostas se concretizem”, explica Marcelo.
Prova dessa nova inteligência é o Mit Point, da Mitsubishi, idealizado pela MChecon e colocado em prática pelo novo núcleo. A equipe foi responsável por negociar com parceiros estratégicos a criação de diversos ambientes pensados, exclusivamente, para facilitar a aproximação com os clientes e gerar experiência entre a marca e o consumidor. O núcleo acionou empresas parceiras como a LG, que emprestou todos os equipamentos eletrônicos. Adhemar Cabral criou em handmade todas as poltronas egg do ambiente inspiradas nos capacetes de pilotos como Nelson Piquet, Ayrton Senna, Rubinho e Felipe Massa, e nos carros e cores da Mitsubishi.
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