A Caixa Econômica Federal informou nesta terça-feira (26) um crescimento de quase 63% no lucro líquido do segundo trimestre, a R$ 2,6 bilhões, conforme a margem financeira e as receitas com serviços cresceram, enquanto as despesas administrativas e com provisão de inadimplência diminuíram.
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Já o lucro recorrente do banco somou R$ 3,2 bilhões entre abril e junho, um avanço de cerca de 93% tanto na comparação anual quanto na trimestral.
No acumulado do ano, a Caixa atingiu o maior lucro líquido semestral da série histórica, de R$ 4,1 bilhões, superando em 69,2% o do primeiro semestre de 2016. A margem financeira de janeiro a junho teve uma alta anual de 10%.
A carteira de crédito do banco ao fim de junho somava R$ 715,9 bilhões, 3,5% maior que a verificada em junho do ano passado, conferindo à Caixa uma participação de 22,8% no mercado.
“O crescimento das operações de habitação, saneamento e infraestrutura, e crédito consignado, foram os principais responsáveis pela evolução da carteira no período”, disse a instituição em comunicado.
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Considerando apenas o crédito imobiliário, a carteira da Caixa aumentou 7% em 12 meses, para R$ 421,4 bilhões.
O banco ainda teve uma receita R$ 6,2 bilhões com prestação de serviços no segundo trimestre, superando em 11,3% a de igual período de 2016 e elevando para R$ 12,2 bilhões o total acumulado entre janeiro e junho.
Ao mesmo tempo, as despesas administrativas no primeiro semestre caíram 1,5% ano a ano, e os gastos com provisão para devedores duvidosos recuaram 3,3% na mesma base.
A Caixa Econômica Federal chegou ao fim de junho com um índice de inadimplência de 2,51%, 0,7% inferior que o de igual período de 2016 e abaixo da média de mercado de 3,74%.