O bitcoin está bombando, hedge funds de moedas digitais estão surgindo a um ritmo de dois por semana, enquanto o valor de todas as criptomoedas aumentou dez vezes este ano para mais de US$ 170 bilhões.
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Mas apesar de todo o entusiasmo, os principais investidores institucionais estão se desviando do nascente mercado, por considerá-lo pouco regulado, muito volátil e sem liquidez para arriscar investir o dinheiro de outras pessoas.
O bitcoin, a maior e mais conhecida criptomoeda, superou todas as moedas tradicionais do mundo a partir de 2011 (exceto em 2014). Mas muitos investidores continuam a vê-la como um instrumento pouco transparente, usado por traficantes de armas e drogas na Dark Web, que deve ser evitado.
Este ano, porém, uma inundação de novos hedge funds focados em moedas digitais ofereceu aos investidores institucionais, que talvez não estejam familiarizados com o mercado, uma rota potencial para o mundo das criptomoedas.
De acordo com a Autonomous NEXT, empresa de pesquisa de tecnologia financeira, 84 novos fundos hedge de criptomoedas foram lançados em 2017, elevando o total para 110, com cerca de US$ 2,2 bilhões em ativos no total.
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Mas o fato de a maioria dos fundos ser relativamente pequena e com histórico limitado – e das variações dos preços da criptomoeda terem sido muito acentuadas – faz com que os fundos de pensão do mundo, as companhias de seguros e os grandes fundos mútuos se mantenham afastados.
“A diversificação é uma coisa boa, mas isso não significa investir em tudo apenas porque está lá. Nós favorecemos ativos com um longo histórico na produção de retornos ou redução de riscos”, disse Trevor Greetham, que lidera a equipe de multi ativos do Royal London Asset Management.