A Klabin teve lucro líquido de R$ 391 milhões no 3º trimestre, quase 13 vezes superior ao resultado positivo de R$ 31 milhões obtido em igual período do ano passado, disse a empresa citando melhores preços de papel e celulose.
LEIA MAIS: Lucro líquido da Fibria salta 23 vezes
A geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado foi de R$ 750 milhões no período de julho a setembro, 28% acima do valor obtido um ano antes.
“Com melhores preços internacionais de kraftliner (papel para embalagem) e celulose e com o bom momento no mercado de produtos convertidos no Brasil, as vendas cresceram no mercado doméstico e nas exportações”, afirmou a companhia no balanço.
A Klabin elevou o volume de vendas em 7% no 3º trimestre, para 843 mil toneladas, ampliando o percentual comercializado Brasil em cinco pontos percentuais na comparação anual, para 49%, em meio a um ambiente de relativa estabilidade do câmbio.
Com a alta do Ebitda e redução do endividamento líquido de 3%, o nível de alavancagem da Klabin caiu para 4,4 vezes no 3º trimestre ante 5,1 vezes no mesmo período do ano passado e 4,9 vezes no 2º trimestre deste ano.
Ajudou no desempenho uma queda de 61% nos investimentos, para R$ 216 milhões, informou a Klabin no balanço.
O custo caixa de produção de celulose, porém, teve crescimento na comparação trimestral, subindo de R$ 663 por tonelada entre abril e junho para R$ 681 nos três meses encerrados em setembro. A empresa afirmou que os custos foram impactados por eventos não recorrentes que atingiram principalmente o mês de agosto, mas que em setembro o custo caixa estava em patamar abaixo do verificado no 2º trimestre.
VEJA TAMBÉM: Pesquisa revela como as empresas da América do Sul protegem as crianças
Em termos totais, o custo caixa da Klabin no 3º trimestre foi de R$ 1.751 a tonelada, queda de 2% sobre o mesmo período do ano passado.
A produção de celulose da Klabin subiu 22% no 3º trimestre ante o mesmo período do ano passado, para 358 mil toneladas, e as vendas totais subiram 12%, para 353 mil toneladas de celulose, na mesma comparação.