A Uber declarou hoje (10) que registrar seus condutores britânicos como funcionários, o que garantiria a eles direitos como salário mínimo e férias remuneradas, adicionaria dezenas de milhões de dólares aos custos do aplicativo.
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Atualmente, a Uber classifica seus cerca de 50 mil motoristas na Inglaterra como colaboradores autônomos, proporcionando-lhes apenas direitos básicos.
“Não tenho os números exatos… mas tenho certeza de que seriam dezenas de milhões de dólares”, disse o Chefe de Política da empresa no Reino Unido, Andrew Byrne, ao comitê de negócios do parlamento.
Empresas que operam na chamada “economia freelancer”, na qual as pessoas tendem a trabalhar para empresas diferentes sem um contrato fixo, foram criticadas por sindicatos e alguns legisladores pelo que foi chamado de práticas exploratórias.
A Uber afirma que os condutores gostam da flexibilidade que lhes é oferecida, mas, no ano passado, dois motoristas venceram um processo contra a empresa e receberam a garantia de direitos trabalhistas, em uma decisão da qual a companhia recorreu no mês passado.