A Apple e seu maior parceiro de fabricação disseram nesta quarta-feira (22) que descobriu um pequeno número de estudantes fazendo horas extras em sua fábrica chinesa, violando as leis trabalhistas locais.
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Os alunos trabalhavam voluntariamente por mais de 11 horas por dia na fábrica como parte de um programa de estágio escolar em uma planta administrada pela Hon Hai Precision, também conhecida como Foxconn, confirmou a empresa. “Nós descobrimos estagiários fazendo horas extras em uma fábrica de fornecedores na China. Confirmamos que os estudantes trabalharam voluntariamente, foram compensados e receberam benefícios, mas eles não deveriam ter permissão para fazer horas extras”, afirmou a Apple em comunicado.
A norte-americana e a Foxconn foram acusadas de práticas trabalhistas precárias no passado, mas a gigante de tecnologia tem tentado controlar essas questões, lançando revisões anuais da cadeia de suprimento do iPhone.
As violações anunciadas nesta semana ocorrem em um momento em que a empresa tem se esforçado para atender a demanda pelo novo iPhone X, que começou a entregar neste mês.
Uma notícia anterior do “Financial Times” citou seis estudantes que trabalharam horas extras na fábrica dizendo que o programa era necessário para que se formassem. Segundo o jornal, os alunos, entre 17 e 19 anos, foram forçados pela escola a participar do estágio.