O Facebook informou lucro e receita trimestral melhor do que o esperado nesta quarta-feira (1), à medida que avançou em publicidade de vídeo em um trimestre dominado por notícias de que a Rússia possivelmente usou a rede social para influenciar as eleições norte-americanas de 2016.
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O Facebook está no centro de uma tempestade nos Estados Unidos pela maneira como lida com anúncios políticos pagos e permite a propagação de notícias falsas. Os parlamentares norte-americanos ameaçaram aplicar uma regulamentação mais severa e questionaram o conselheiro geral Colin Stretch, em audiências nesta semana.
A empresa, em uma série de revelações ao longo de dois meses, disse que pessoas na Rússia compraram pelo menos 3 mil anúncios políticos dos EUA e fizeram mais 80 mil postagens na rede social que foram vistas por até 126 milhões de norte-americanos ao longo de dois anos. A Rússia nega qualquer envolvimento.
A receita total de publicidade do Facebook aumentou 49% no 3º trimestre, para US$ 10,14 bilhões, dos quais cerca de 88% vieram de anúncios para dispositivos móveis. Os analistas, em média, esperavam uma receita total de anúncios de US$ 9,71 bilhões, de acordo com a FactSet.
No trimestre anterior, o aumento na venda total de anúncios foi de 47%, e a empresa registrou um salto de 51% no 1º trimestre.
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O Facebook disse que cerca de 2,07 bilhões de pessoas usavam seu serviço mensalmente até 30 de setembro, alta de 16% em relação ao mesmo período do ano anterior. Os analistas esperavam 2,06 bilhões de usuários ativos mensais, de acordo com a FactSet.
O lucro líquido subiu para US$ 4,71 bilhões, ou US$ 1,59 por ação, ante US$ 2,63 bilhões, ou US$ 0,90 por ação.
Os analistas em média esperavam que a empresa ganhasse US$ 1,28 por ação, de acordo com a Thomson Reuters I/B/E/S.
A receita total aumentou 47,3%, para US$ 10,33 bilhões, superando a estimativa dos analistas de US$ 9,84 bilhões, segundo a a Thomson Reuters I/B/E/S.