O Banco do Brasil anunciou nesta quinta-feira (9) lucro líquido R$ 2,841 bilhões no terceiro trimestre, alta 26,5% ante mesma etapa de 2016, beneficiado pelo aumento das receitas com tarifas e queda das despesas com provisões e administrativas.
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Em termos ajustados, o lucro do banco estatal somou R$ 2,708 bilhões no período, aumento 15,9% na comparação com igual etapa do ano passado.
A carteira de crédito ampliada orgânica interna do banco atingiu R$ 623,344 bilhões no fim de setembro, recuo de 6,9% ante setembro de 2016. A queda foi puxada pelo tombo de 16% da carteira de crédito de pessoa jurídica.
As provisões para créditos de liquidação duvidosa somaram R$ 6,257 bilhões no terceiro trimestre, queda de 5,8% em relação ao mesmo período do ano passado e de 6% na comparação com o trimestre anterior.
O índice de inadimplência acima de 90 dias da carteira classificada fechou o trimestre em 3,94%, ante 3,5% em setembro do ano passado e 4,11% ao final do segundo trimestre.
As despesas operacionais totais recuaram 4,2% ante a mesma etapa de 2016, para R$ 13,078 bilhões, refletindo uma queda de 11,4% nas despesas com pessoal. Na comparação com o segundo trimestre, contudo, as despesas operacionais subiram 3,1%.
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As receitas do BB com tarifas cresceram 9,9% sobre um ano antes (2% sobre o trimestre anterior), a R$ 6,56 bilhões. Já a margem financeira bruta recuou 5,6% na comparação anual para R$ 14,247 bilhões. Na comparação sequencial, a queda foi de 2,5%.
O BB fechou o trimestre com rentabilidade anualizada sobre o patrimônio líquido de 10,8%, em termos ajustados, ante 9,9% no mesmo período do ano passado.
O banco estatal anunciou também nesta quinta-feira a distribuição de R$ 621,7 milhões em juros sobre capital próprio, que serão pagos em 30 de novembro.