A Embraer disse que uma eventual parceria com a norte-americana Boeing deve preservar “antes de mais nada” os interesses estratégicos da segurança nacional, em esclarecimentos prestados à Comissão de Valores Mobiliários ontem (3) sobre notícias veiculadas na mídia.
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O órgão regulador dos mercados no Brasil questionou a fabricante de aeronaves brasileira sobre reportagem na mídia nacional citando a intenção da Boeing de incluir a divisão militar da Embraer na parceria.
“A Embraer não possui neste momento elementos para manifestar-se sobre as atuais intenções da Boeing, bem como sobre a estrutura que uma potencial combinação de negócios entre as duas sociedades poderia concretamente vir a adotar”, disse a empresa em comunicado ao mercado.
“Eventual combinação de negócios com a Boeing deve preservar, antes de mais nada, os interesses estratégicos da segurança nacional”, informou a Embraer.
O governo brasileiro detém uma golden share da Embraer, que lhe garante o direito de veto a decisões estratégicas da companhia.
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A Boeing e a Embraer anunciaram no dia 21 de dezembro que estão discutindo uma combinação de seus negócios.