A Nestlé anunciou uma nova rodada de cortes na França, fechando até 400 posições, como parte dos esforços para reduzir gastos e simplificar os negócios.
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A Nestlé informou hoje (26) que as demissões afetarão os serviços de suporte e a administração da sede. A nova rodada de cortes sucede centenas de demissões anunciadas em setembro.
O esforço da companhia para ganhar eficiência começou em 2014, mas assumiu uma nova urgência sob a liderança do novo presidente-executivo, Mark Schneider, que está tentando reestruturar a companhia em meio à pressão de um acionista ativista.
O anúncio desta sexta-feira sucede outros cortes de vagas por companhias francesas, incluindo Carrefour e a PSA, desde que o presidente Emmanuel Macron flexibilizou as leis trabalhistas.
Em outubro, a Nestlé disse que iniciativas estruturais de economia estavam progredindo mais rápido que o originalmente planejado.
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Um mês antes, a empresa havia comunicado planos de fechar até 550 vagas de uma unidade de pesquisa e desenvolvimento da Galderma, perto de Nice, no sul da França.
A Nestlé emprega 13 mil pessoas na França e mais de 300 mil no mundo inteiro.
O ministro de Finanças francês, Bruno Le Maire, disse na época estar “chocado” com a decisão, já que a unidade se beneficiava de um crédito fiscal de pesquisa.
O porta-voz da Nestlé afirmou que as negociações com sindicatos estavam em andamento.