A montadora francesa Renault reportou vendas e lucro recorde em 2017, reforçando a posição do presidente-executivo, Carlos Ghosn, diante de demandas do governo por um plano de sucessão mais claro e maior integração com a parceira Nissan.
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As ações da companhia avançavam hoje (16), depois que a Renault anunciou um aumento de 17% no lucro operacional de 2017, para € 3,854 bilhões (US$ 4,84 bilhões), e de 17,7% na receita anual, para € 58,77 bilhões.
O resultado superou as expectativas de analistas de lucro operacional de € 3,65 bilhões, com base na mediana de 14 projeções coletadas em levantamento da Reuters. Já a receita ficou ligeiramente abaixo do consenso de € 59,25 bilhões.
“Fomos surpreendidos positivamente pela qualidade do resultado”, disse Arndt Ellinghorst, analista da Evercore, acrescentando que a redução do custo de produção mais que triplicou para € 663 milhões.
O lucro operacional da divisão automotiva, sem considerar o negócio recentemente consolidado AvtoVAZ na Rússia, cresceu 15,2%, para € 363 milhões.
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A companhia elevou a proposta de distribuição de dividendos em 12,7%, para € 3,55 por ação, e prometeu manter sua margem operacional acima de 6% em 2018, apesar do agravamento dos efeitos cambiais que reduziram em € 303 milhões o lucro anual.