A Apple está prestes a se tornar a primeira empresa norte-americana listada a valer US$ 1 trilhão, mas, mesmo que chegue lá, poderá ser superada em breve, já que a Amazon.com vem logo atrás.
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Criada na garagem do cofundador Steve Jobs, em 1976, a receita anual da Apple subiu para US$ 229 bilhões, valor maior do que o produto interno bruto (PIB) de países como Portugal e Nova Zelândia.
O valor de mercado da Apple superou o recorde de US$ 934 bilhões ontem (10), depois que a companhia anunciou, na semana passada, um programa de recompra de ações de US$ 100 bilhões e de notícias de que a Berkshire Hathaway, do bilionário Warren Buffet, aumentou significativamente sua participação.
Graças a uma alta de 12% desde o balanço trimestral da empresa na última terça-feira (8), a Apple está a apenas 8% da marca de R$ 1 trilhão.
Apontando para o recente salto de 31% da gigante da tecnologia em receita de serviços, incluindo streaming de música e armazenamento online, o analista da CFRA, Angelo Zino, elevou seu preço-alvo para as ações da empresa de US$ 195 para US$ 210, o que colocaria seu valor de mercado em US$ 1,03 trilhão. A aposta de Zino caminha junto com a de 12 outros analistas, que definiram metas de preço que colocam o valor do mercado das ações da Apple em 13 dígitos.
Mas a empresa corre o risco de ser superada na marca de US$ 1 trilhão – ou ultrapassada logo em seguida – pela Amazon.com, a segunda maior companhia norte-americana em valor de mercado listada, com avaliação de US$ 780 milhões.
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Enquanto isso, as autoridades da Arábia Saudita disseram esperar uma oferta pública inicial (IPO) da Saudi Aramco, que valorizaria a petrolífera saudita em cerca de US$ 2 trilhões.
Com US$ 765 bilhões, a Alphabet, controladora do Google, tem o terceiro maior valor de mercado de Wall Street. A Microsoft aparece logo atrás, com US$ 749 bilhões. A Amazon passou ambas as companhias em fevereiro.