A Tencent, dona do principal aplicativo de mídia social da China, o WeChat, cancelou um investimento de até 30 milhões de iuanes (US$ 4,7 milhões) em uma startup de conteúdo quem vem sendo muito criticada online e pela mídia estatal por seu tratamento de questões de direitos autorais.
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As notícias do investimento da Tencent na Chaping, empresa de mídia online baseada no WeChat, levantaram dúvidas sobre o compromisso da companhia de proteger a propriedade intelectual que está no centro de seu próprio negócio de conteúdo, publicação, entretenimento e jogos.
“Chegamos a um consenso com a equipe do Chaping para aceitar a decisão deles de devolver voluntariamente nosso investimento”, disse o diretor de relações públicas da Tencent, Marsh Zhang, em uma publicação no WeChat.
A Tencent também disse que “continuará a respeitar e proteger o conteúdo original” com medidas aprimoradas. Ela é a segunda empresa mais valiosa da Ásia e um dos investidores mais ativos da região.
Na semana passada, na sequência de críticas crescentes, a Tencent disse que estava conduzindo uma investigação mais rigorosa sobre o acordo com a Chaping e que poderia “negociar a devolução de sua participação” se descobrisse que não correspondia aos seus valores corporativos, revertendo declaração anterior defendendo o investimento.
Tentativas da Reuters de contatar a Chaping para um comentário sobre as alegações de plágio não tiveram sucesso.
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Ontem (28), a Chaping disse acreditar que seria “inadequado receber um investimento da Tencent antes que uma nova rodada de padronização de direitos autorais fosse completada”.