Os super-ricos, pessoas com patrimônio líquido igual ou superior a US$ 500 milhões, diretamente ou não, sempre estiveram envolvidos no financiamento de empresas de capital fechado. Hoje, a quantidade de dinheiro anual, direcionada para esses acordos, está provavelmente na casa dos bilhões.
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Para os empresários que procuram financiamento, que gostariam de conquistar a riqueza e o interesse dos super-ricos, há um leque de opções em evolução.
Segundo Angelo Robles, fundador e CEO da Family Office Association e autor do livro “Effective Family Office” (“Escritórios Familiares Eficientes”, em tradução livre), temos visto “mais e mais escritórios familiares se unirem a consultorias com o objetivo principal de descobrir empresas empreendedoras inovadoras. Dessa forma, conseguem preservar sua identidade.
Rick Flynn, sócio-gerente da FFO Business Management & Family Office, “os ultra-ricos usam cada vez mais intermediários para obter informações e gerar fluxo de negócios”. Ele completa: “Em nossa experiência, cada intermediário contratado representa pelo menos um bilhão de dólares destinados a investimentos diretos”.
Segundo Miguel Forbes, investidor e filantropo, “enquanto grande parte dos super-ricos continuam a investir em fundos de capital privado e de risco, também procuram por negócios diretos”. “Além disso, prospectam extensivamente colegas e outros escritórios que sejam capazes de conectá-los com empresas de alto potencial.”
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A prática de investir em empresas de capital fechado sempre foi forte entre os super-ricos. Hoje, no entanto, a forma como eles se conectam com empreendedores de alto calibre se torna cada vez mais diversificada, o que inclui a entrada em grupos selecionados de elite e manter intermediários em busca de possibilidades.