O dólar subiu hoje (26) mais de 1%, voltando a se aproximar do patamar de R$ 3,75, em um movimento de correção e acompanhando o mercado externo, mas com os investidores sem tirar o foco da cena política local, na reta final para os partidos fecharem suas coligações para as eleições de outubro.
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O dólar avançou 1,2%, a R$ 3,7468 na venda, depois de acumular perdas de 2,14% nos dois pregões passados. Na máxima do dia, a moeda norte-americana foi a R$ 3,7473.
O dólar futuro tinha valorização de cerca de 1,6% no final da tarde.
“O dólar caiu muito nos últimos dias, era natural uma correção, até pelos níveis de preços: R$ 3,70 chama comprador”, comentou o gestor de derivativos de uma corretora nacional ao citar o noticiário político doméstico recente.
Nesta manhã, os partidos do blocão, grupo formado por DEM, PP, PR, PRB e Solidariedade, anunciaram formalmente o apoio ao pré-candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin.
O mercado já havia reagido bem a essa notícia, conhecida no final da semana passada, quando trouxe mais ânimo aos investidores, que consideram o tucano mais comprometido com as reformas econômicas, sobretudo de cunho fiscal.
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No mercado internacional, o dólar avançava ante uma cesta de moedas, também em movimento de recuperação após bater a mínima de duas semanas mais cedo nesta sessão, e subia frente a divisas de países emergentes, como o rand sul-africano e a lira turca.
O Banco Central brasileiro ofertou e vendeu integralmente 14 mil swaps tradicionais, equivalentes à venda futura de dólares, rolando US$ 12,6 bilhões do total de US$ 14,023 bilhões dos contratos que vencem em agosto.